Copa do Mundo provoca redução de fluxo de visitantes ao Maranhão na temporada junina

Copa do Mundo prejudicou o período junino em São Luís", diz Lula Filho

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A Copa do Mundo prejudicou o turismo maranhense no período junino. É o que afirma o secretário Municipal de Turismo, Lula Filho. Devido ao alto preço das passagens e a preferência dos turistas por cidades sedes do maior evento esportivo do mundo, São Luís acabou sendo prejudicada na época de maior demanda turística da cidade, o São João.

De acordo com o secretário, no período junino, os hotéis costumam ter aproximadamente 80% de suas vagas preenchidas. Segundo números da Secretaria Municipal de Turismo, este ano, a demanda só conseguiu preencher aproximadamente 45% da totalidade da rede hoteleira ludovicense.

"A avaliação ficou aquém do esperado. Realmente não tivemos um número bom, comum neste período. A Copa não foi benéfica e prejudicou bastante o período junino", declarou Lula Filho.

Segundo o Secretário, um motivo foi essencial para que houvesse essa queda no número de turistas em São Luís. "Como houve 1200 novos voos para cidades sedes da Copa do Mundo e nenhum para as cidades que não sediariam jogos, o preço da passagem ficou muito alta e acabou assustando o turista", destacou.

A Secretaria Municipal de Turismo ofereceu diversas atividades voltadas ao turista no mês junino, como recepção de boas vindas no aeroporto e nos hotéis, barraca do turista no arraial da Maria Aragão, entre outras. Esse tipo de atividade deve permanecer também no mês de agosto. "São Luís costuma receber um bom número de turistas em agostos também, principalmente de pessoas de outros países. Devemos promover ações para recebê-lo", completou Lula Filho.

Reclamação
Quem também não gostou nada da Copa do Mundo no Brasil foram as empresas de agências de viagem de São Luís.

 

"Não foi bom para nós. A demanda foi muito baixa e tivemos prejuízo, principalmente nós que trabalhos no setor receptivo. Para as cidades que não receberam jogos, o turismo caiu bastante. Tomara que melhore até o fim do ano", comentou Natália Moreira, empresária do setor de agências de viagens. Jornal o Imparcial.