quinta-feira, 10 de julho de 2014

Direção da CBF não aceita ter técnico estrangeiro



Futebol


José Maria Marin, ainda presidente da CBF, e seu sucessor eleito, Marco Polo Del Nero, rejeitam todas as pressões para trazer um treinador de outro país


Felipão esconde a boca ao conversar com Parreira na Granja Comary
Felipão e Parreira não confirmaram se seguem ou não nos cargos de técnico e coordenador técnico, respectivamente.
A chance de a seleção brasileira ter um técnico estrangeiro no lugar de Luiz Felipe Scolari é zero. José Maria Marin, ainda presidente da CBF, e seu sucessor eleito, Marco Polo Del Nero, rejeitam todas as tentativas ou pressões para trazer um treinador de outro país. Nem mesmo nomes badalados como o português José Mourinho e o espanhol Pep Guardiola animam a dupla de dirigentes. Marin, um nacionalista de carteirinha, jamais admitiu contratar um técnico que não fosse um brasileiro. Quando demitiu Mano Menezes em novembro de 2012, com a aprovação de Del Nero, o presidente da CBF recebeu algumas sondagens da possibilidade de trazer um treinador europeu, como Guardiola, mas simplesmente disse não.
Com a saída de Luiz Felipe Scolari após a Copa do Mundo, os apelos por um técnico de fora do Brasil crescem. Marin e Del Nero ainda não se manifestaram a respeito do futuro de Felipão, mas já sinalizam que o sucessor deve mesmo ser um brasileiro. Marin promete aparecer na tarde desta quinta-feira na Granja Comary para conversar com os jogadores e com Felipão e sua comissão técnica. A CBF não confirmou se o dirigente faria algum pronunciamento. Marin, segundo Felipão, deu todo apoio ao treinador e aos atletas ainda nos vestiários do Mineirão após a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na última terça, e ficou nisso.
Em São Paulo, fontes ligadas ao futebol garantem que o acordo da CBF com Tite está selado. Ele seria uma sugestão de Del Nero, entusiasmado com o trabalho do treinador no Corinthians. Marin também tem simpatias por Muricy Ramalho, por causa da sua forte ligação com o São Paulo. 
Amistosos – A seleção brasileira voltará a jogar ao menos quatro vezes neste ano após a Copa. Em 5 de setembro, a equipe enfrenta a Colômbia, em Miami, no jogo que pode marcar o reencontro de Neymar e Camilo Zúñiga, o jogador que o tirou da Copa. Quatro dias depois, o Brasil enfrentará o Equador, em Nova Jersei.  Em 11 de outubro, o Brasil fará um clássico contra a Argentina, em Pequim, na China. O último amistoso acontecerá em 12 de novembro, em Istambul, contra a Turquia.

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