O filiação do presidente da República, Jair Bolsonaro (ainda sem partido), junto ao Partido Liberal já foi oficialmente adiado e confirmado pela duas partes.

Bolsonaro ainda precisa amarrar algumas situações com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entre essas pendências estaria o comando do PL no Maranhão, apesar de não ser, aparentemente, um grande problema.

Num primeiro momento, Bolsonaro pediu autonomia para decidir o comando do PL no Maranhão, muito provavelmente para ceder ao senador Roberto Rocha, também sem partido, mas aliado de primeiro momento.

No entanto, o pedido de Bolsonaro teria sido recusado por Valdemar Costa Neto, já que o presidente nacional do PL quer manter o deputado federal e pré-candidato ao Governo do Maranhão, Josimar de Maranhãozinho, no comando da sigla no estado maranhense.

Só que o Maranhão não deve de fato ser um grande impasse para a chegada de Bolsonaro no PL, já que Josimar rompeu com o grupo político do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), e não tem nenhuma relação com partidos de esquerda, principal exigência de Bolsonaro.

Também não é muito difícil um entendimento entre Roberto Rocha e Josimar de Maranhãozinho, inclusive para a composição de uma chapa para 2022, até porque a tendência é o senador maranhense buscar a reeleição.

É aguardar e conferir, mas não parece ser o Maranhão o empecilho para a chegada de Bolsonaro ao PL.