quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

NATAL - CONTA A LENDA DE UM HOMEM CHAMADO SÃO NICOLAU

FELIZ NATAL EM FAMÍLIA, SÃO OS DESEJOS DO TÍTULAR DO BLOG, ANTONIO AMARAL!




NATAL. Como o nascimento de Jesus Cristo ficava no mesmo mês que o dia de São Nicolau, aos poucos as 2 comemorações foram se juntando, e a tradição de dar presentes às crianças passou para o dia 25 de dezembro, junto com o dia de nascimento de Cristo. E reza a lenda, que São Nicolau traz os presentes dos céus todos os anos, e ele foi reconhecido como o 1ª Papai Noel de verdade em todo o planeta.
Relampejou no céu, no exato momento em que a mulher para ele levantou seu olhar. Com o relampejar o céu se abriu, deixando que dele escapasse uma estrela! A mulher observou que de dentro daquela estrela Outra saiu e dentro desta saiu outra, assim sucessivamente Até que no céu se enfileirassem Sete estrelas. Elas simbolizavam tantas coisas: Lembrou que a estrela da manhã era símbolo do princípio da vida. Então a estrela maior, a primeira, aquela que escapara pela fresta do céu falou te confundas querendo saber o que dizem as estrelas. As estrelas falam a cada um o que ele quer escutar. Agora neste momento apenas, deseja ser realizado o teu sonho maior! -os aos céus, entrega à luz das estrelas. Pois esta luz poderá ser canal de conduto, aquele ponto capacitado para realizar o teu sonho. Ainda assim este sonho só será concretizado se nele estiver contido o orvalho da manhã a lágrima da emoção e a semente do amor. Então a mulher fechou os olhos e fez seu pedido na certeza de sua concretização. Pois nele estava a semente do amor, da esperança e da paz que ela pedira para germinar entre os povos iluminou o nascimento de um menino, filho daquela mulher que um dia disse o Sim. Em seguida uma estrela muito especial, surgida no Oriente, iluminou o nascimento de um menino, filho daquela mulher que um dia disse o Sim. E a terra encheu-se de glória! Pois com Ele veio a Luz da Esperança, do Amor e da Paz, para iluminar o coração da humanidade.
Velas
Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na encruzilhada de um caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era um homem bom e queria ajudar os viajantes, que à noite por ali passavam, deixava na janela da sua casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-los. E apesar da doença e a fome, nunca deixou de acender a sua vela. Veio então uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade ainda mais pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade, decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acederam uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas! Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir daquele dia, acender uma vela tornou-se tradição em quase todos os povos, na véspera de Natal.
Os Reis Magos
Conta a história que, vindos do Oriente, três Reis Magos, Melchior, Gaspar e Baltazar, seguiram a Estrela de Belém, que os levou até ao menino Jesus. Os Magos, ao saber que se tratava do nascimento de um rei, tinham perguntado ao Rei Herodes sobre Ele. O Rei Herodes, que de nada sabia, pediu aos Reis Magos que assim que O encontrassem, o informassem sobre o local do nascimento, de modo a poder também ele visitá-Lo. É claro que a intenção de Herodes era ver-se livre desse novo Rei, pois considerava-O uma ameaça. Os três Reis Magos ao encontrarem o Menino Jesus, celebraram com júbilo o Seu nascimento oferecendo-Lhe Ouro, Incenso e Mirra, e venerando-O como Rei dos Judeus. Os Reis Magos não voltaram a estar com o Rei Herodes, após serem alertados em sonhos, da intenção deste em matar Jesus.
Uma Linda Menina
Há muito, muito tempo, numa grande cidade, vivia uma linda menina muito pobre, que ganhava a vida a vender caixas de fósforos. Ela sabia que, se chegasse a casa sem ter conseguido vender os fósforos, seria castigada com severidade pelo pai. Para ele, o Natal não tinha encanto, só lhe interessava o dinheiro que a filha lhe tinha de entregar todos os dias. Numa noite, véspera de Natal, a pequena vendedora vagueava pelas ruas, com a neve a cair em abundância, afundando nela os seus pezinhos. Nas mãos geladas, levava as caixinhas de fósforos. Dentro das casas aquecidas, as famílias cantavam junto das lareiras e das árvores de Natal, repletas de presentes. O cheiro dos assados quentinhos espalhava-se pelas ruas, desertas e gélidas. Ninguém queria comprar os seus fósforos. Muito cansada, sentou-se num canto e lembrou-se das bonitas fábulas que a sua doce mãezinha lhe contava, enquanto a embalava nos seus braços quentes. Mas isso fora antes de a tuberculose a ter levado. A menina imaginou-se ao encontro dos braços abertos da mãe mas esta parecia estar sempre longe, impossível de alcançar. O frio aumentava. Com lágrimas nos olhos, ela olhou para as caixinhas de fósforos. E se acendesse apenas um para aquecer as mãos? Talvez o pai não notasse. Pegou num fósforo e acendeu-o. Uma chamazinha quente e luminosa logo brilhou. Para ela, parecia o calor de um grande fogão ali perto. Pegou noutro fósforo e acendeu-o também. Diante dela surgiu uma mesa posta com porcelanas e um delicioso assado, recheado com ameixas e maçãs, exalando um cheiro delicioso. Quando estendeu a mão... a chama desapareceu. Só a neve caía diante dela. Acendeu um terceiro fósforo. Agora parecia estar sentada junto a uma enorme árvore de Natal, onde milhares de bolas coloridas e estrelinhas cintilavam. De repente, a chama tremeu, o fósforo apagou-se... e tudo desapareceu. A menina acendeu mais um fósforo e lembrou-se da sua avó, que sempre a tratara com ternura. Mas o fósforo apagou-se e a imagem desfez-se. O frio aumentava. A menina já não sentia os pés e as mãos estavam enregeladas. Então, com muita dificuldade, acendeu todos os fósforos que ainda restavam e, como que por magia, à sua volta tudo pareceu brilhar. Sentiu que estava a separar-se daquele corpo gélido que era o seu e a aproximar-se de uma luz salvadora. Foi por isso que não viu dois braços enérgicos, mas carinhosos, correrem na sua direção. Quando acordou, estava numa cama bem quentinha. Todos olhavam para ela com muito amor. Agora tinha uma nova família que a adotara.
A Árvore de Natal
A árvore de Natal surgiu na Europa, mais precisamente na Alemanha durante a Idade Média. Certo dia o alemão Martinho Lutero padre e professor de Teologia, andava calmamente por uma florestas repleta de pinheiros, olhou para céu e o viu coberto de centenas de estrelas brilhantes. Martinho Lutero ficou tão encantado que decidiu pegar um pinheiro e colocar enfeites de Natal, em celebração ao nascimento do Menino Jesus. Muitos enfeites podem ser colocados na árvore de natal, desde bolas coloridas, bonecos feitos de madeira e a ponteira forma de estrela guia, estrela que guiou os reis magos até o local de nascimento de Jesus. Há muitas outras versões sobre a história da árvore de natal, porém esta é a mais conhecida e difundida entre as crianças cristãs de todo o mundo.
O Pai Natal estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria acordar. Era véspera de Natal e todos estavam felizes! Ninguém estava sozinho! Todos tinham família, e uma casa onde estar, com a mesa pronta para a ceia de natal e com comida para todos. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras. Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões nem má educação, e o Pai Natal via como todos eram carinhosos uns com os outros. As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de natal, levando as últimas prendas para colocar debaixo do pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos nesta noite fria. Todos tinham um lugar aconchegado onde ficar. E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de tanta felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia! Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de um sonho maravilhoso, e ficou triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor. Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a ter um Natal Feliz! Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribui-las esta noite, de modo a que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no coração de todos nós!. E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até que um dia possa ver o seu lindo sonho concretizado. Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos!

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