O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), não só prometeu como vetou o Fundão Eleitoral de R$ 5,7 bilhões, no mês de agosto, quando da aprovação, no Congresso Nacional, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Bolsonaro vetou por entender que houve um aumento desproporcional, uma vez que o valor, fruto de dinheiro público, representa três vezes o valor de R$ 2 bilhões das eleições de 2018.

“É uma cifra enorme, que no meu entender está sendo desperdiçada. Eu tenho que conviver em harmonia com o Legislativo, e nem tudo que eu apresento ao Legislativo é aprovado e nem tudo o que o Legislativo aprova, vindo deles, eu tenho obrigação de aceitar”, afirmou à época Bolsonaro quando do veto.

No entanto, passados quatro meses, o Congresso Nacional, tanto a Câmara Federal quanto o Senado, por ampla maioria, votaram pelo Fundão Eleitoral de quase R$ 6 milhões.

Na Câmara Federal, o veto foi derrubado por 317 a 146, enquanto que no Senado, a diferença foi de 53 a 21 pela rejeição do veto de Bolsonaro.

A Bancada do Maranhão votou em peso pela derrubada do veto. Somente um único parlamentar, o deputado federal Josivaldo JP foi favorável a manutenção do veto do presidente Bolsonaro. Clique aqui e veja os votos dos deputados.

Com a derrubada do veto, os partidos confirmam o valor para aplicar em campanhas eleitorais do ano que vem. Caso o veto fosse mantido, seria necessário definir o valor na votação do Orçamento, que está programada para o início da semana que vem.