terça-feira, 21 de junho de 2022

Ambientalista pode atuar de formas diferentes

 

AMBIENTALISTAS NO BRASIL


O ambientalista pode atuar de formas diferentes em temáticas socioambientais
Um ambientalista é uma pessoa que se identifica com a luta pela defesa do meio ambiente e das pessoas e animais que ali vivem. O ambietalista pode atuar em redes de interações informais que não têm afiliação organizacional, bem como em organizações de graus variados de formalidade que estão envolvidas em ações coletivas motivadas por identidade compartilhada de preocupação com questões socioambientais.
Diz-se que há um movimento ambientalista quando as organizações e outros atores, geralmente menos formalmente organizados, atuam em rede e de forma engajada em ações coletivas a fim de promover mudanças que afetem as qualidades socioambientais de determinado evento, lugar, ideia, objeto ou cenário político – com a finalidade de promover o desenvolvimento sustentável.
História e Teoria Ambientalista
Como bem observado em um artigo escrito por Rex Weyler para a ONG Greenpeace, a consciência ambiental aparece pela primeira vez no registro humano há pelo menos 5.000 anos, quando sábios védicos elogiavam as florestas selvagens, os taoístas pediam que a vida humana seguisse os padrões da natureza e o Buda ensinava compaixão por todos os seres sencientes.
De acordo com o autor, na mitologia grega antiga, quando o caçador Orion promete matar todos os animais, Gaia se opõe e cria um grande escorpião para matar Orion. Quando o escorpião falha, Artemis, deusa das florestas e amante dos animais, atira Orion com uma flecha.
A conclusão é que a história humana é rica de lições sobre a importância de restringir nosso poder e cuidar do mundo natural. Até mesmo nos tempos modernos são inúmeras as ações anônimas e famosas, individuais e coletivas em prol do meio ambiente.
Entretanto, em 1972, em Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente fez com que, pela primeira vez, a degradação do meio ambiente provocada pelo crescimento econômico fosse percebida como um problema global.
A partir daí, o que era uma questão que dependia mais de esforços independentes de ambientalistas, passou a ser mais amplamente um tema incorporado por mercados e partidos políticos, que, no passado, enquanto organizações, tinham um atuação despreocupada com a degradação ambiental.
Ambientalistas correm maior risco de morte
Apesar do ativista ambientalista ter um papel significativo como condutor do desenvolvimento da sociedade, há barreiras na implementação de mudanças socioambientais. Isso por que o meio ambiente – cenário do ambientalista – envolve a sociedade em toda sua complexidade, do ambiente menos explorado diretamente (florestas, áreas de preservação e conservação) ao rural e urbano.
Nesse contexto, alguns indivíduos com interesses econômicos e políticos; figuras políticas e organizações empresariais atuam de modo a impedir a implementação de mudanças socioambientais defendidas pelos ambientalistas.
Esse processo se dá em decorrência de conflitos de interesses e da desigualdade social, que fazem com que o poder de decisão sobre as formas de organização e exploração dos recursos naturais esteja centralizado. No limite, o ambientalista tem suas atividades limitadas por meio de lobismo, ameaças e morte.
Infelizmente, o Brasil é um dos países em que mais morrem ambientalistas assassinados em decorrência de suas lutas. Exemplos emblemáticos são a irmã Doroty Stang – que lutou ativamente pela proteção de agricultores familiares na Amazônia – e Chico Mendes – que lutou a favor dos seringueiros da Bacia Amazônica, cuja subsistência dependia da preservação da floresta e das seringueiras nativas.
Estes são apenas exemplos, mas os ambientalistas assassinados chegam a ser centenas. Só no ano de 2017, foram mortos 57 ativistas ambientais brasileiros. Ainda assim, é comum que eles sejam hostilizados até mesmo por pessoas comuns, que seriam beneficiadas por suas ações, mas não têm consciência disso. De modo sutil, quando não são assassinados, ambientalistas são hostilizados com estereótipos de “ecochatos”, “abraçadores de árvores”, entre outros.
Áreas de atuação e motivações
As áreas de atuação de um ambientalista são amplas, mas há destaque para alguns temas principais, todo eles incluindo a temática social:
Direitos animais
Preservação dos recursos naturais
Demarcação de terras indígenas
Consumo consciente
Gentrificação
Veganismo
Racismo ambiental
Clima
Poluição do ar
Energia limpa
Atingidos por barragens
Poluição da água
Poluição do solo
Agricultura orgânica
Pegada ecológica
Vegetarianismo ambiental
Ecofeminismo
Conservação da natureza
Pegada de carbono
De acordo com um estudo, as principais motivações de um ambientalista são a contribuição para a conservação dos recursos naturais e a conexão pessoal com a natureza.



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