quinta-feira, 22 de setembro de 2022

LIRA INCONFORMADO COM A REJEIÇÃO DIZ REVER PROJETOS DE INSTITUTO DE PESQUISAS

 

Enxurrada de projetos na Câmara Federal tentam proibir pesquisas eleitorais

Arthur Lira defendeu hoje punir “institutos que erram demasiado ou intencionalmente para prejudicar qualquer candidatura”. O presidente da Câmara é mais um parlamentar que está de mau humor com pesquisas que não sorriem para os candidatos que apoia. Mas nem de longe é o único. Dezenas de deputados apresentaram na Câmara, nos últimos anos, projetos que prometem criminalizar os institutos ou até mesmo proibir a publicação de pesquisas.

Há um arsenal de pelo menos cem propostas que tratam do tema pesquisa eleitoral tramitando na Câmara. Muitas delas se arrastam há pelo menos duas décadas e não tiveram avanços, ou seja, estão paradas em algum escaninho à espera de discussão.

As mais recentes, apresentadas na última legislatura, defendem a vedação de divulgação de pesquisas eleitorais no período de 15 dias que antecedem as eleições e responsabilizam os institutos pela divulgação e realização de “pesquisas fraudulentas”. Essas propostas de cunho autoritário foram apresentadas por partidos da direita, esquerda e do centro.

Em uma delas, assinada pelo deputado bolsonarista Ubiratan Sanderson (PL-RS), que tem a coparticipação de General Girão (PL-RN), Carla Zambelli (PL-SP) e Guiga Peixoto (PSC-SP), prevê a punição aquele que realizar e divulgar pesquisas na reta final com reclusão de dois a cinco anos e multa no valor R$ 53 mil a R$ 100 mil.

Do colunista do O Globo, Lauro Jardim

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