O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), usou suas redes sociais para responder a ataques que acabou recebendo durante a segunda-feira (19).

Algumas publicações nas redes sociais afirmavam que Flávio Dino estava desfilando na Parada Gay, em São Paulo, fantasiado de borboleta. No entanto, no vídeo divulgado quem aparece é a drag queen Kaká di Polly, que inclusive morreu em janeiro deste ano.

Dino diz que “nazifascismo brasileiro” não lhe intimidará e disse que esta pronto para enfrentar qualquer embate.

“O nazifascismo brasileiro acha que me intimida com mentiras diárias. Realmente não me conhecem. Estou pronto para enfrentar essa gente na floresta, no asfalto, nas redes e onde mais quiserem. Sou fiel aos meus princípios, à democracia e ao governo que eu tenho a honra de integrar. E friso o óbvio: respeito a liberdade de cada um ser e se vestir como quiser. O erro está na mentira como ferramenta de ‘luta política’.”, afirmou

O ministro também se manifestou após ser chamado de “gordola” e “bosta” pelo podcaster brasileiro Bruno Monteiro Aiub, o Monark. Dino afirmou que “confia no Poder Judiciário, a quem entrega tais casos”.

“Raramente respondo a agressores e criminosos aqui. Estou sempre muito ocupado concretizando propostas e medidas, todos os dias, como presto contas nas redes sociais. Só não enxerga quem não quer. Quanto aos criminosos que ofendem a minha honra, confio no Poder Judiciário, a quem entrego tais casos. E não se trata de ‘ameaça’. É um dever e um direito”, afirmou Dino.

Os ataques de Monark ocorrem após a ordem de bloqueio das redes sociais do youtuber pelo ministro Alexandre de Moraes, na quarta-feira (14). Foi determinado também pelo magistrado uma multa diária de R$ 10 mil caso Monark publique ou compartilhe fake news. Na quinta (15), Moraes determinou que a Polícia Federal convoque o influenciador para prestar depoimento.

Informações: Jorge Aragão