Conduzido pela Faculdade de Medicina da USP em parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB), o estudo Demografia Médica no Brasil 2023 (DMB) divulgou dados mais atualizados sobre oferta e distribuição de médicos, considerando agora os novos dados populacionais do IBGE apresentados no Censo 2022.

O Maranhão, infelizmente, piorou e passou a ser o Estado com menor densidade médica do país (1,17 por 1.000 habitantes), lugar que era ocupado antes pelo Pará. A taxa de médicos por 1.000 habitantes segundo os dados atualizados do IBGE 2022 “encolheu” no Maranhão e mais outros três Estados: Amapá, Mato Grosso e Santa Catarina.

O Brasil conta com 545.767 médicos, o que corresponde à densidade de 2,69 profissionais por 1.000 habitantes, considerando o novo censo do IBGE. Com 2,69 médicos por 1.000 habitantes, o Brasil passa a ter densidade médica próxima à dos Estados Unidos, Japão, Canadá e Chile. Já Reino Unido, França, Alemanha e Espanha têm densidade médica maior que a brasileira. O Brasil continua abaixo da média dos países da OCDE11, que é de 3,7 médicos por 1.000 habitantes.

O Distrito Federal ultrapassou a marca de seis médicos por 1.000 habitantes e passou a ter a maior densidade do país, seguido de Rio de Janeiro (4,19) e São Paulo (3,57).

Entre as capitais, São Luís, apesar de ser a pior da Região Nordeste, ficou numa posição melhor, pois com quase cinco médicos por 1.000 habitantes, alcançando 4,72, terminou à frente de outras quatro capitais: Rio Branco (3,01), Manaus (2,77), Boa Vista (2,68) e Macapá (2,21).

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Jorge Aragão