quinta-feira, 6 de abril de 2023

TRAÇOS E MISTÉRIOS NAS VERSÕES ENCONTRADAS E ESCRITAS EM TUTÓIA

 BAÚ MEMÓRIA BUSCA TRAÇOS DE OUTROS ACERVOS EM BLOG DA CIDADE E ATUALIZA 85 ANOS TUTÓIA!


História de Tutóia extraído do livro "Pamorama Histórico de Tutóis e Araioses" 

História de Tutóia, do jeito que foi pesquisada

COMO A NAÇÃO DOS TARAMEMBESES FOI DISSEMINADA

Em 1.618, quando eclodiu a célebre sublevação dos Tupinambás, iniciada na aldeia de Cumã, por causa do massacre indígena perpetrado por Jerônimo de Albuquerque, em represália à morte de alguns lusitanos que foram chacinados por aqueles ameríndios, na referida aldeia, e, nesse revide vingativo feito pelos europeus, até os Tremembés da região costeira tutoiense foram barbaramente atingidos, como se pode ter certeza pelo precioso relato de Raimundo José de Souza Gaioso, assim destacado (Compêndio Histórico-Político dos Princípios
da Lavoura do Maranhão, Rio, 1.976)

"Sossegado Jerônimo de Albuquerque na força de seus trabalhos com a fundação da cidade do Maranhão, de que tomou o apelido, entrou em novos cuidados com a sublevação dos Tupinambáses, que eram os índios naturais da terra. Para castigar-lhes a ousadia, mandou contra eles o seu próprio filho Mathias de Albuquerque, que os reduziu à odediência, tanto na ilha, como em Cumã, Carará, Tutóia, Anapurus... etc."

Mas a aleivosia dos Tremenbés era tanta que os portugueses, apesar de bem mais equipados militarmente, temiam-lhes, não só pelo canibalismo praticado como espírito de traição e astúcia, com que usavam para submeter os inimigos à suas garras. Vejamos, por exemplo, esta narrativa de Marques que nos coloca face a face, ante essa áspera realidade:

"Protegidos pelas sombras da noite costumavam aproximar-se em silêncio às embarcações surta junto a terra, e picando-lhes as amarras, as faziam dar à costa roubando depois a carga, e comendo os naufragantes."

A destreza e a ferocidade de tais silvícolas preocupavam por demais as autoridades e os navegantes da época, sobretudo o governador do Maranhão, Inácio Coelho da Silva, o qual, sem outra alternativa, teve que dirigir uma carta ao príncipe regente do reino, a 22 de setembro de 1.676, pela qual articulava as razões de guerra que foi travada contra tais ameríndios. Um trecho dessa carta se pode ler em Bernardo Pereira Berredo, textualmente a seguir: (Anais Históricos do Maranhão, São Luís, 1.919)

"Sendo todos os índios americanos grandes nadadores, são os Taramembeses entre todos eles os mais insignes; porque sem outra embarcação, que à dos seus próprios braços, e quando muito um pequeno remo, além de atravessarem muitas léguas na água, se conservam também debaixo dela por largos espaços livres de receio; e aproveitando-se daquele tempo desta habilidade os documentos bárbaros de sua fereza, se algum navio, dos que navegavam para o Maranhão da fundo na costa (como se faz sempre preciso para montar melhor a coroa grande, baixo muito perigoso) empenhavam todas as diligências no silêncio da noite, por lhe picar a amarra, para que buscando, como buscavam logo, o seu fatal naufrágio nas vizinhanças de sua vivenda, não só se servisse a sua ambição nesta infame vitória dos despojos de carga, mas também das vidas inocentes dos naufrágios, a brutalidade de sua gula.

"Na viagem se tinha visto ameaçado deste mesmo perigo o governador Inácio Coelho; e ainda que pagaram alguns daqueles bárbaros a ferocidade do seu procedimento nas bocas dos canhões de artilharia, como o delito era universal, querendo, justamente, que também o fosse a severidade do castigo, o determinou para toda a nação nos estragos da guerra, que julgava não menos necessária para atalhar a comunicação de alguns navios flamengos, que buscavam os mesmos tapuias pelos interesses de muito âmbar e preciosas madeiras, em que entrava o célebre violete, de que havia abundância naquele tempo, muito nas vizinhanças da mesma costa".

Por esse registro, parece-nos que o mau relacionamento dos Teremembés se estendia apenas até aos portugueses, porque, com os holandeses, ou corsários franceses, era bem diferente, onde chegavam a comercializar entre si pelo sistema de escambo, permutando quinquilharias européias pelos codiçadíssimos ambares e preciosas madeiras de lei, como o Jacarandá (violeta) e o pau-brasil. Na verdade, os flamengos comportavam-se com mais esperteza e habilidade no trato com o índio do que os lusos. Por parte daqueles prevaleciam o engodo, o traquejo e o jeito malicioso de convencer o selvagem a cooperar, ou seja, conseguir o seu escopo – garantir o tráfico de gêneros tropicais de grande valor econômico na Europa, no século XVII. Já os portugueses ao contrário, tratavam os aborígenes com arrogância, hostilidade e com o espírito escravagista. Senão pior – com o intuito mesmo de exterminá-los.

E foi o que providenciou o governador Inácio Coelho, naquele ano de 1.676; guerrear implacavelmente os Tremembés, sob o pretexto de que tais índios constituiam o maior perigo aos navegantes que se aventurassem a ancorar na barra de Tutóia, à espera da maré crescente para prosseguirem viagem. Mas para isso, algum episódio deveria servir de estopim para que a guerra fosse perpetrada. E o que não faltou, pois, pela seguinte narrativa fornecida por Marques, citando Bettendof, a terrível e trágica carnificina desses aborígenes acabou acontecendo.

"Perdera-se um navio ao cabo de São Roque, e os náufragos, metendo-se em uma jangada, foram depois de alguns dias a uma praia, em que os Taramembeses os mataram, levando o pouco que ainda aqueles desgraçados traziam consigo.

" Feito isso, seguiram até são mui seguros de si vender aqueles roubados despojos, que logo se conheceram por causa das ilhas, e acrescendo a esta circunstâncias a notícia de naufrágio, foram todos presos, confirmando o processo, que imediatamente se instaurou, as suspeitas concebidas.

" Da condenação à morte não escaparam nem as mulheres, à exceção de uma única, naturalmente por causa de um filhinho que amamentava".

E prossegue Marques, dizendo que, trataram os missionários de evangelizar os condenados, às pressas, doutrinado-os a pedirem perdão a Deus, para que se livrassem pelo menos do fogo do inferno, já que não sobreviveriam neste mundo. E diz ele, ainda, que, entre os condenados, havia um índio bastante jovem, adolescente, que implorou a intermediação dos padres para que não morresse, visto não ter participado da matança dos náufragos, ao mesmo tempo em que se oferecia para servir de intérprete na expedição que se armava para combater a nação Taramembeses, e com a condição de ainda tornar-se-lhes escravo pelo resto da vida. Mas sua súplica não prosperou, apesar de muito ficarem penalizados; sendo o mancebo preferido por um velho, um língua mais experiente, ao fim a que aquele se oferecera.

Pela forma da pena de morte escolhida pelo portugueses, resta-nos a dúvida sobre quem eram mais selvagens; se os executados ou se os executores da abominável sentença, se os seres incultos e civilizados ou os seres ditos civilizados, católicos, racionais. Concluamos, por exemplo, no restante da narrativa deste estranho episódio, como chega um momento em que todos os seres se confundem, num prisma de instintos negativos, sem o bom senso e a racionalidade, tão indispensável ao julgamento de um fato.

"Assim instruídos todos e aparelhados em bons e famosos atos de fé, esperança e caridade, se mandaram, depois de batizados, cavalgar sobre dois brancos, postos à boca de duas peças carregadas de bala, e pondo fogo a ambas ao mesmo tempo voaram em um fechar de olhos pelos ares em pedaços.

"Assistia a Irmandade da Santa Casa com sua bandeira, a qual logo recolheu os pedaços, e os foi enterrar com muita caridade".

Após esta carnificina, que serviu de marco inicial para a concretização da guerra contra a nação destes índios, a expedição portuguesa prosseguiu na execução desse genocídio, promovendo continuas e sangrentas investidas contra os mesmos. A referida expedição compunha-se de 30 canoas e de um barco grande, transportando 140 soldados e 470 índios Tupinambás, cujo cortejo bélico partiu de São Luís, em 1.679, no início de junho, sob o comando de Vital Maciel Parente, em direção às costas tutoiense e alhures. Ali, os Taramembés foram colhidos de surpresa, sendo atacados com tamanho furor que de suas aldeias não foram perdoado sexo e nem idade. Ou como melhor explica Marques, mais à frente de sua narrativa:

" Os índios aliados, travando as crianças pelos pés, matavam-nas cruelmente, dando-lhes com as cabecinhas pelos troncos de árvores.

"De uma maloca de mais de 300 só escaparam 37 índios".

Dessa sinistra forma, foi considerado o fim da guerra contra tais perseguidos. Só que não foi o extermínio global de todos eles, porque muitos conseguiram escapar por aqueles rincões que só eles eram conhecedores; ou mesmo, muitas vivendas desses nativos àquele tempo jamais puderam ser localizadas. Aliás, essa guerra estendeu-se até o rio Parnaíba, então designado de rio Paraguaçu, cuja jornada, segundo Pereira da Costa, durou mais de quatro meses, e cessara porque Vital Maciel Parente foi, "não só importunado dos contínuos clamores de todos os soldados, mas por julgá-la inútil no principal projeto".

Paralelamente a essa sistemática de eliminação do nativo em estudo, outros fatores contribuíram intensamente para sua completa aniquilação, como, tanto sua exploração no cruento trabalho agrícola pelos senhores, que lhe ocasionou maus tratos físicos, subnutrição, enfermidade e até a morte, quanto também sua total falta de proteção por parte das autoridades competentes, no período pós-expulsão dos jesuítas, seus maiores protetores: como ainda sua miscigenação com outros grupos étnicos.

Para ilustra o quadro deprimente em que ficaram, após a proscrição dos padres da Companhia de Jesus, 1.760, Pereira da Costa, referenciando-se ao Dr. Guilherme Stuart, em seu livro "Notas para a História do Ceará", relata a respeito:

"Os restos desses infelizes índios, que deviam existir nos seus domicílios, vivem sem instrução alguma, não passando o seu vestuário de uma camisa e um calção de pano grosso de algodão que é seu comum traje (à exceção de uns pouco oficiais), vivem gemendo debaixo de mais rigoroso jugo que ainda a barbaria não o tiveram igual. A um José Marcelino Nunes e Luiz Lecont, criados do governador e capitão-general existente, são dados aos acentos para trabalharem nas suas grandes roças e manufaturas pelo diminuto salário de quatrocentos réis por mês, fazendo-se para esse fim descer dos sertões do Parnaíba e da Tutóia muitos dos sobre ditos índios, além dos que lhes dão dos das povoações vizinhas a esta cidade ( São Luís do Maranhão ), resultando disto as deserções destes, originadas da inquietação, trabalhos, castigos e desgostos em que viviam".

Finalmente, sobre os últimos índios dessa nação, já raríssimos àquela época, vem-nos a notícia através de Marques, que diz:

"Ainda em 1.817, existiam alguns Tramembés entre os trabalhadores brancos do Ceará: cultivavam mandioca e residiam na vila de Nossa Senhora da Conceição d’Amofala, onde haviam muitas salinas".

Concluindo, acreditamos que nenhuma outra nação indígena foi tão indiscriminadamente perseguida e combatida, bem como maltratada do que os Teremembés, sobretudo por causa da maneira de se fazerem respeitar, respaldada na imposição de sua temorosidade e avantajamento físico. Mas foi devido a expulsão dos jesuítas, sobretudo, que a defesa dos índios convalesceu, desintegrando-se as aldeias, degeneraram-se os homens que as compunham.




Os tópicos históricos sobre Tutóia, foram extraídos do livro"PANORAMA HISTÓRICO DE TUTÓIA E ARAIOSES", de PAULO OLIVEIRA, São Luis, 1.987.





Prefeitos de Tutóia ao longo dos mandatos

CONFIRA TODOS OS PREFEITOS DE TUTÓIA:

1)       EUCLIDES GOMES NEVES                  -    ELEITO  -  ?
2)       CELSO GOMES DA FONSECA             -    NOMEADO  -     01.10.1930 A  29.11.1945
3)       LUCAS CARDOSO VERAS                   -    NOMEADO         -    29.11.1945 A 1946
4)       ALMIR GALVÃO DA CALDAS              -    NOMEADO         -    1946 A 1947
5)       PASTOR ALMEIDA                              -    NOMEADO         -    1947 A 1948
6)       LUCAS CARDOSO VERAS                   -    NOMEADO      -     25.05.1948 A 25.10.1952
7)       NEMESIO GOMES NEVES                  -     NOMEADO       -       25.10.1945
    OBS TOMOU POSSE E COM POUCOS MESES FOI CASSADO PELA CÂMARA SOB LINCENÇA DO VICE PREFEITO
8)       LUCAS CARDOSO VERAS OBS. TENDO ASSUMIDO A PREFEITURA, COM POUCOS MESES DE MANDATO FOI TAMBEM DESTRONADOPELA CAMARA SOB A PRESIDENCIA DE JOSÉ MATOS SILVA
9)       JOSE DE MATOS SILVA                       -    PRESIDENTE DA CAMARA    -    1953 A 1956
10)    FILIPE DE ALMEIDAM RAMOS             -   ELEITO        -  31.01.1957 A 31.01.1961
11)    JOSE VERAS                                         -   ELEITO - ADMINISTROU POUCO TEMPO    E ABDICOUEM FAVOR DO VICE JOSÉ MATOS SILVA
12)    JOSE DE MATOS SILVA                        -   VICE PREFEITO   -   1962 A 31.01.1970
13)    CELSO VERAS                                      -   ELEITO          -   31.01.1966 A 31.01.1970
14)    ZILMAR MELO ARAUJO                      -    ELEITO   -   31.01.1970 A MAIO DE 1972
15)    JOSECILIO ARAUJO SILVA                   -    VICE PREFEITO  -   05-1972 A 31.01.1973
16)    ANTONIO JOSE NEVES RODRIGUES   -     ELEITO      -   31.01.1973 A 31.01.1977
17)    MERVAL DE OLIVEIRA MELO             -      ELEITO        -   31.01.1977 A 31.011983
18)    ZILMAR MELO ARAURO                     -     ELEITO     -   31.01.1983 A 31.01.1989*
19)    MERVAL MELO                                         ELEITO          31.01.1989 A 31.01.1993
20)    LUIS ALBERTO GALVÃO DE CALDAS  -     ELEITO          01.1993 A 01.1997
21)    EGIDIO CONCEIÇÃO JUNIOR                    ELEITO          01.1997 A 01.1001
22)    EGIDIO CONCEIÇÃO JUNIO                      ELEITO         01.2001 A  01.2005
23)    ZIMAR MELO ARAUJO                              ELEITO          01.2005 A 01.2009
24)    RAIMUNDO NONATO ABRAÃO BAQUIL -ELEITO          01.01.2009 A 21.12.2012
25) RAIMUNDO NONATO ABRAÃO BAQUIL -ELEITO          01.01.2013 A  31.12.2016
26) ROMILDO DAMASCENO SOARES – ELEITO – 01.01.2017 A 31.12.2020, Diringa(atual), 2021 a 2024.



Nota: confirmar essas informações com os arquivos da prefeitura e da Câmara de Vereadores

Pesquisa a ser feita por Antonio Amaral



A real idade de Tutóia
blog Elivaldo Ramos  março de 2019  

 Por Professor Euges Lima
  
No dia 29 de março, o município de Tutóia estará completando 80 anos de emancipação, isso se deu em 1938, percebe-se que outros municípios do Maranhão também foram emancipados nessa mesma data, a exemplo de Barreirinhas, seria uma emancipação coletiva?

Os tutoienses nos últimos tempos têm usado essa data como referência para comemorar o aniversário da cidade ou do munícipio, mas sabendo da antiguidade histórica de Tutóia - sempre citada nas mais antigas crônicas e livros relativos à história do Maranhão, desde o século XVII até o século XX -  Seja a chamada Tutóia Velha ou até mesmo a “Nova Tutóia”, algumas indagações se impõem acerca da real idade de Tutóia.

Seria a data dessa emancipação a mais indicada para se comemorar o aniversário da cidade? Algo muito usado em vários municípios do Maranhão, talvez, por falta de conhecimento e referências históricas dos próprios municípios em relação as suas origens remotas e fundantes.

 No caso de Tutóia, acreditamos que essa emancipação em 1938 (Era Vargas), não é a primeira, pois há registros de municipalidade anterior a esse período, com vereadores, prefeitos/intendentes e juízes.

Então, qual seria a data mais adequada para se comemorar o aniversário de Tutóia? O da emancipação política mais recente ou o da fundação do município? Diria que o mais correto seria o da fundação, mas ainda assim, há mais uma questão para ser resolvida. Seria a data da fundação de Tutóia (velha), enquanto município ou a da fundação da Tutóia (nova), enquanto sede?

Se a intenção é comemorar o aniversário da nova sede, ou seja, da “Tutóia Nova”, então a referência deveria ser a data da formalização da Lei de n.º 297 de 16 de abril de 1901, sancionada pelo então governador do Maranhão, João Gualberto Torreão da Costa que elevou a povoação de Porto de Salinas para a categoria de vila com a denominação de “Tutóia”, ao mesmo tempo em que transferiu a sede do município para a nova vila. Nesse caso, Tutóia (nova), enquanto sede, irá completar este ano, 117 anos.

Veja que em 1901, Tutóia já era considerada município, portanto, emancipada, o que ocorreu foi somente a transferência de sede, sendo, portanto, a municipalidade algo já existente anteriormente, nesse sentido, transferência de sede não significou necessariamente, fundação de novo município.

No caso de as comemorações terem como objetivo, celebrar o aniversário do município, então Tutóia é bem mais antiga. Tomando como referência a fundação da antiga vila Viçosa de Tutóia no ano de 1758, neste caso, Tutóia completou ou completará este ano, portanto, 260 anos de fundação o que seria do ponto de vista histórico, mais plausível, levando em consideração todo o acúmulo histórico dos seus antepassados, seus fundadores, seu povo, sua cultura e suas tradições.

Achar que Tutóia com toda a sua riqueza histórica, inclusive, no contexto da história do Maranhão, tenha apenas 80 anos, me parece sem sentido, talvez fosse o caso de rever a quantidade de velinhas desse bolo, adotando referências com mais respaldos históricos e fidedignos. 

Fonte: Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão 

Foto: Da época do Banco Banorte, Correio, Posto da Telma(Comunicação).


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