sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Crime de grande repercussão no Maranhão. Alanna Ludmilla

Menor foi enterrada viva, estava com os braços amarrados, cabeça desfigurada, e padrasto tem prisão decretada

A Delegada titular do Maiobão, em Paço de Lumiar, Eunice Rubem, informou que Alanna Ludmilla (na foto com a mãe), 10 anos, que estava desaparecida desde quarta-feira, dia 1 deste, foi encontrada hoje enterrada numa cova rasa no quintal da própria com os braços amarrados e a cabeça desfigurada por causa da violência a que foi submetida. A menina teria sido enterrada viva, o que falta ser comprovado pela perícia. 
Para a autoridade policial, quem cometeu o crime usou de requintes de perversidades e amarrou a criança, a espancou com violência, e depois enterrou o corpo coberto de sacos plásticos transparentes e a cabeça com um saco preto.
Segundo a primeira pessoa que localizou o corpo, o vizinho Nonato Vasconcelos, ela estaria sem as roupas quando foi desenterrada. Disse que sentiu hoje, por volta das 9h, um forte odor e que, na medida em que se aproximou de uma cerca no quintal, o fedor aumentou ainda mais.
Ele pulou pro quintal e começou a retirar pedaços de pedras e tijolos no local onde atraía muitas moscas. O corpo da menor foi levado para o IML  a fim de ser periciado. A delegada não descarta a possibilidade da participação de mais de uma pessoa no crime.
Desde quarta-feira que o clima era de esperança na porta da dona Jaciane Borges, mãe de Ludmilla, e até vizinhos, pessoas de outras comunidades, além de parentes, fizeram correntes de fé. Hoje, o clima é de revolta, com pedidos de justiça.
O padrasto da menina, Robert Serejo Oliveira, que esteve na casa por duas vezes, pela manhã e de tarde no dia do crime, continua foragido. Por isso, teve prisão decretada.

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