terça-feira, 2 de setembro de 2014

Rubens Jr. e Marcelo Tavares cobram explicações sobre propinas em malas pretas


Deputados da oposição na Assembléia-Ma

 Waldemar Ter / Agência Assembleia

O líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), Rubens Pereira Jr. (PCdoB), e o deputado Marcelo Tavares (PSB) cobraram do Governo do Estado, na sessão desta terça-feira (2), explicações sobre supostas propinas em malas-pretas, por conta de pagamento de precatórios da Constran.

Quem primeiro falou sobre o assunto foi o líder do BPO, que voltou a explorar o tema das malas-pretas recebidas de propina do doleiro Alberto Youssef, ao acusar que o governo não estaria respondendo as denúncias feitas pelos parlamentares.

“Nenhuma palavra, nenhuma explicação. E essa denúncia vem sendo reafirmada de forma reiterada em todos os veículos nacionais de comunicação. Confirmado: o que tinha dentro da mala preta era dinheiro. Esse dinheiro servia para pagar propina para liberar o pagamento do acordo extrajudicial feito com a Constran”, afirmou Rubens Jr.

O deputado do PCdoB explicou que não havia decisão judicial. “O que houve foi um acordo extrajudicial. Não se trata de precatório, se trata de um acordo, um acordo obscuro, um acordo que prejudica o Estado do Maranhão. Ainda colocaram o Tribunal de Justiça no rolo e o Tribunal de Justiça disse: “eu não autorizei ninguém a fazer pagamento”’, revelou.

Já Marcelo Tavares contou que a dívida da Constran diz respeito a uma obra reconhecida como feita no Governo de Edison Lobão, com o parecer da Procuradoria do Estado, na época Milson Coutinho, dizendo que a obra não foi feita e que não havia nos autos provas de que a obra havia sido construída.

“Mesmo assim, o governo de Edison Lobão reconheceu a obra e praticamente deu ganho de causa à construtora. E agora foi feito um acordo e, como muito bem disse o deputado Rubens Júnior, o governo não diz nada: nem o motorista que foi pegar o pacote o governo tem coragem de demitir, até porque não poderia demitir só o motorista, teria que demitir todos os envolvidos, e aí ia embora pelo menos a metade do governo”, denunciou.

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