quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

JOAQUIM BARBOSA VOLTA AO BRASIL NESTA QUINTA E REASSUME O "STF"



Presidente do Supremo teve compromissos e reuniões em Paris e Londres.
Expectativa é que saia na semana que vem prisão de João Paulo Cunha.

Mariana OliveiraDo G1, em Brasília

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, em sessão nesta quinta (08) (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF )
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, retorna ao Brasil nesta quinta-feira (30) após mais de uma semana de compromissos em Paris e Londres, onde se reuniu com juristas, autoridades e proferiu palestra sobre a Justiça brasileira.
O magistrado reassume o comando da Suprema Corte nesta segunda (3) e, até lá, quem ficará na presidência do tribunal será o ministro Ricardo Lewandowski, que é vice-presidente do STF.
Barbosa saiu de férias no começo de janeiro, mas interrompeu o descanso por conta da viagem internacional. Antes de deixar a função, decretou o fim do processo do mensalão para o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), mas não expediu o mandado de prisão.
Os ministros Cármen Lúcia e Lewandowski, que assumiram a presidência do tribunal provisoriamente por conta da ausência de Joaquim Barbosa, não tomaram nenhuma decisão sobre o caso.
A expectativa é de que uma decisão sobre a prisão de João Paulo só seja tomada na semana que vem, quando Joaquim Barbosa reassumir a função.
Durante a viagem, Barbosa chegou a criticar os colegas de tribunal por não terem assinado a ordem de prisão do parlamentar, mas ninguém se envolveu na polêmica.
Na Europa, Barbosa também comentou uma entrevista dada por João Paulo Cunha, que criticou a atuação do presidente do Supremo. O magistrado afirmou que não ficaria "de conversinha com réu" e afirmou que, na opinião dele, a imprensa dá espaço indevidamente a condenados.
Na quarta (29), durante palestra na Universidade King's College, em Londres, Barbosa falou sobre a situação dos presídios do Brasil – em 2013, 60 detentos morreram em uma penitenciária do Maranhão. O presidente do STF classificou as prisões de "inferno" e de "horror" e criticou a falta de investimentos públicos no setor.
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