FLÁVIO DINO
Além de seu valor simbólico e social, a cultura tem um peso econômico. Basta olharmos os impactos econômicos gerados pelo Carnaval e Festas Juninas em nosso estado. Leia nosso artigo semanal publicado no Jornal Pequeno.
O VALOR DA CULTURA MARANHENSE
No âmbito do movimento Diálogos pelo Maranhão, realizamos importante encontro com artistas e produtores culturais do Maranhão, na cidade de São Luís. A coordenação do nosso movimento recolheu diversas sugestões que serão integradas ao programa de governo que iremos apresentar à população do nosso Estado quando da próxima campanha eleitoral.
A cultura é um vetor de identificação do nosso povo, é o que nos faz reconhecer como maranhenses, inseridos no Brasil e no mundo. Por si só, esse já seria um atributo valiosíssimo da cultura para nosso estado. Mas ela também é um poderoso instrumento de inclusão social para milhares de pessoas.
O programa Pontos de Cultura, lançado pelo então ministro da Cultura Gilberto Gil, é um bom exemplo de como isso funciona. Por meio dele, o governo federal reconhece a importância de grupos culturais, passando a apoiá-los financeiramente. Além de ser um reconhecimento, por parte do Estado, de iniciativas espontâneas da sociedade, o programa promove a inclusão social de milhares de jovens e adolescentes.
A constituição de uma grande rede descentralizada de Pontos de Cultura, abrangendo todas as regiões do belo e vasto território maranhense, deve ser uma preocupação prioritária dos gestores de políticas públicas de cultura.
Em outro plano de analise, ressalte-se que, além de seu valor simbólico e social, a cultura tem um peso econômico. Basta olharmos os impactos econômicos gerados pelo Carnaval e Festas Juninas em nosso estado. Mas tal movimentação econômica não se refere somente aos eventos, pois durante o ano inteiro recebemos turistas de todo o Brasil e também do exterior interessados na beleza única da arquitetura de nosso centro histórico, na nossa gastronomia e no artesanato maranhense. São manifestações culturais que se transformam em geração de emprego e renda para milhares de maranhenses.
Como debatido nos Diálogos com a Cultura, tudo isso seria mais forte se houvesse espaços culturais descentralizados, aptos a estimular talentos que brotam no solo maranhense em grande quantidade.
Já demonstrei meu compromisso de vida com uma política cultural de Estado. Em minha passagem pela Câmara dos Deputados, fui relator da Lei que criou o Vale-Cultura, que este ano entra em vigor em todo o país. Já na Embratur, implantei um inédito programa de divulgação internacional da cultura brasileira, contando inclusive com a participação direta de artistas maranhenses.
Por tudo isso, agradeço à bela mobilização de militantes do setor cultural do nosso Estado e ao brilho especial que eles trazem ao nosso movimento Diálogos pelo Maranhão.
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