terça-feira, 27 de maio de 2014

Cutrim denunciou que o ex-secretário de Segurança, Aluísio Mendes, junto com mais três delegados e o Sistema Mirante de Comunicação, tentou promover seu assassinato moral, envolvendo-o com a morte do jornalista Décio Sá. Para ele, Edilazio o considera repetitivo porque não teve que viver o que ele viveu. “Em razão dessa perseguição continuada, eu perdi meu filho”, informou.



Cutrim denuncia perseguição e faz críticas à procuradora do Estado

Fonte: Assembléia Legislativa - Ma

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) contestou, nesta manhã (27), na Assembleia Legislativa, a afirmação feita por seu colega Edilazio Júnior (PV), de que é ‘repetitivo’ na tribuna. Cutrim disse que Edilazio não conhece sua história, de onde veio e como chegou, mas entende que ele não tem nenhuma história de trabalho, de como chegou a ser deputado, a não ser o que se ouve e comenta na história da política.

Cutrim denunciou que o ex-secretário de Segurança, Aluísio Mendes, junto com mais três delegados e o Sistema Mirante de Comunicação, tentou promover seu assassinato moral, envolvendo-o com a morte do jornalista Décio Sá. Para ele, Edilazio o considera repetitivo porque não teve que viver o que ele viveu. “Em razão dessa perseguição continuada, eu perdi meu filho”, informou.

O deputado garantiu que seria leviano se dissesse que Roseana Sarney e o ex-governador José Reinaldo Tavares não lhe deram autonomia quando foi secretário. “Ela nunca interferiu no sistema de segurança pública”, afirmou. Cutrim desmentiu que tenha falado de conivência da governadora com a armação perpetrada contra ele, mas acha que ela perdeu a credibilidade quando tomou conhecimento do que estava acontecendo e cruzou os braços. “Não tem credibilidade para ser governadora do Maranhão, pois ciente de que um secretário seu armou para incriminar uma pessoa, cruzou os braços”, repetiu.

“O que eu passei não desejo para nenhum inimigo meu”, lamentou o deputado. Cutrim criticou também a procuradora do Estado, que, segundo ele, também perdeu a credibilidade para gerenciar o Ministério Público. Conforme o deputado, a procuradora sentou durante oito meses em cima de uma representação cujo objeto era apurar essa armação. “Como é que essa senhora pode ter credibilidade para comandar uma instituição de tamanha magnitude?”, perguntou.

O parlamentar ainda registrou que passou 30 anos como funcionário da Polícia Federal sem nunca sofrer uma sindicância, sem uma única punição ou mesmo licença médica. Garantiu que como secretário de Estado foi leal à governadora Roseana e ao ex-governador José Reinaldo Tavares, e o mesmo aconteceu no Ministério Público. “O tempo que eu passei no governo, fui leal à administração dela, vesti a camisa, trabalhava de manhã, de tarde e de noite e aquilo era a minha obrigação. Lealdade é obrigação, não é favor”, finalizou Cutrim.

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