Presidente interino da Câmara afirma que existe um "sentimento" perceptível de que o peemedebista vai entregar o comando da Casa
Depois de assumir a Presidência da Câmara por um “acidente de percurso”, como ele mesmo afirma, Waldir Maranhão (PP-MA) acha que os dias dele de interinidade no comando da Casa estão próximos do fim. Ele confirma as conversas que correm no Legislativo de que o presidente afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deverá renunciar ao cargo nos próximos dias. Mas não acredita que isso evitará o processo de cassação em plenário. “O tempo está desfavorável a ele.”
Maranhão admitiu que a pressão sobre ele, vinda de parlamentares de todos os partidos e ideologias, começou após a decisão de cancelar a sessão do impeachment realizada em 17 de abril. A gritaria foi tão grande que ele acabou desistindo da decisão e voltou atrás. Ele também demonstrou tal inconstância em outros momentos, como na consulta de Cunha à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e na indefinição quanto à realização de sessões deliberativas da Câmara simultâneas aos festejos juninos.
Durante entrevista exclusiva ao Correio no apartamento funcional da Asa Norte, Maranhão, veterinário, ex-reitor da Universidade Estadual do Maranhão, afirmou que está “aprendendo com tudo o que está vivendo, internalizando e refletindo”. Após votar contra o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, acredita que, se ela voltar ao poder após a votação do Senado, terá dificuldades para governar. E reconhece que a relação do Executivo com o Legislativo melhorou com Michel Temer.
Confira a entrevista na íntegra aqui
Correio Braziliense
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