Léo Batista, ícone do jornalismo esportivo, morre aos 92 anos
Ontem domingo (19), o Brasil se despediu de um dos maiores nomes do jornalismo esportivo, Léo Batist, que faleceu aos 92 anos no Rio de Janeiro. Com uma carreira de mais de sete décadas, Léo construiu um legado inigualável na comunicação, sendo uma das vozes mais icônicas da televisão brasileira.
Internado no Hospital Rios D’Or, na Zona Oeste do Rio, desde o início de janeiro, o jornalista enfrentava complicações de saúde relacionadas a um tumor no pâncreas. Sua morte foi confirmada pela família, que pediu privacidade neste momento difícil.
Uma trajetória que marcou gerações
Nascido João Baptista Belinaso Neto, em 1932, no interior de São Paulo, Léo começou sua carreira como locutor em serviços de alto-falante e rapidamente ganhou destaque no rádio, narrando eventos esportivos. Sua ascensão à televisão ocorreu nos anos 1950, onde seu carisma e habilidade o tornaram um dos pioneiros do jornalismo esportivo no país.
Na TV Globo, emissora onde trabalhou por mais de cinco décadas, apresentou programas emblemáticos como o Globo Esporte e o Esporte Espetacular. Sua presença em grandes eventos, como Copas do Mundo e Jogos Olímpicos, consolidou seu papel como referência na cobertura esportiva nacional.
Legado eterno
Léo Batista era admirado por sua simplicidade e dedicação ao trabalho. Mesmo após décadas de carreira, ele manteve a paixão pela comunicação, sendo reconhecido por colegas e fãs como uma figura humilde e inovadora.
Viúvo desde 2022, Léo deixa uma filha e um legado imortal na história do jornalismo. Sua partida representa o fim de uma era, mas sua voz continuará ecoando na memória de milhões de brasileiros.
O velório será realizado na próxima segunda-feira (20), no Rio de Janeiro, com cerimônia reservada para familiares e amigos próximos.
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