sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Veja o que diz um cientista político com a política no Maranhão


Maranhão: entre oligarquia e o comunismo

Opinião – Cientista Político Murilo Carvalho
A oligarquia não é “privilégio” do Maranhão, e o comunismo no estado não existe. Felizmente.
Pós-eleição municipal e pré-eleição federal, 2017 é um ano singular para os acordos políticos partidários, e o Maranhão é centro de um debate que muitas vezes se confunde com discussão.
Alguns consideram que o sarneysismo se enfraqueceu após longos anos no Poder e a queda no número de prefeituras comandadas pelo PMDB no último pleito parece fortalecer uma possível reeleição de Flávio Dino.
Dino não venceu a eleição de 2014 pelo comunismo; venceu pela rejeição ao grupo Sarney. E apesar dessa rejeição, o PMDB ainda mantém uma presença política, econômica e midiática relevante para ainda ameaçar uma suposta reeleição do atual governador.
No entanto, mesmo sendo partido mais antigo do Brasil, o PC do B conseguiu eleger apenas um governador na sua história mostrando a dificuldade da aceitação de sua ideologia entre a população.
Além disso, os novos eleitos do quadro, em sua maioria, não tem conhecimento ou não comungam com o comunismo, antes, foi atraído pela rejeição do grupo Sarney e pela expectativa de repasses e apoios.
Isso não é exclusividade no Governo Flávio Dino: Jackson Lago e Roseana Sarney também emplacaram Prefeituras utilizando o personalismo e o Poder.
Nesse sentido, ressalto que existe uma grande diferença entre diálogo político e promiscuidade ideológica: O primeiro é de suma importância, o segundo é balcão de negócios.
Enquanto isso o Maranhão continua ostentando como estado mais pobre da Federação.
Cientista Político Murilo Carvalho

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