Caso Ronaldinho Gaúcho
Na tarde desta terça-feira, 07, a Justiça do Paraguai aceitou o pedido de prisão domiciliar da defesa de Ronaldinho Gaúcho e o ex-jogador poderá deixar a Agrupación Especializada, onde está preso há mais de um mês.
A decisão foi tomada pelo juiz Gustavo Amarilla, que determinou o pagamento de um valor estipulado em R$ 7,8 milhões para que Ronaldinho e seu irmão, Assis, fossem para a prisão domiciliar. Porém, mesmo com o pagamento da fiança, os brasileiros não poderão retornar ao Brasil.
Ambos permanecerão em solo paraguaio sob monitoramento frequente de policiais locais. No entanto, Ronaldinho e Assis ficarão hospedados em um hotel de luxo na capital Assunção. As informações foram divulgadas inicialmente pela Revista Veja. A saída dos brasileiros da cadeia deve acontecer ainda hoje.
Os advogados de Ronaldinho Gaúcho apresentaram a garantia do pagamento da fiança aos promotores do Ministério Público presentes na audiência. O valor sairá de uma conta particular do ídolo brasileiro e o pagamento será intermediado por uma empresa paraguaia.
A decisão foi favorável ao jogador após a perícia em seu celular e no de Assis ter sido concluída. Com isso, o MP não viu problemas em aceitar o pedido de prisão domiciliar. Porém, o caso segue sendo investigado e Ronaldinho e Assis ficam sob responsabilidade de policiais paraguaios.
Confira a nota oficial divulgada pelo Ministério Público do Paraguai:
“A defesa ofereceu 800 mil dólares por cada um, 1,6 milhão no total, já depositados no Banco Nacional de Desenvolvimento. Bem como outra documentação. Eles ofereceram um hotel como domicílio, com o aval dos gerentes e a custódia permanente. O Ministério Público também solicitou outras fianças como custódia permanente da polícia e foi absolvido. Portanto, o juiz concede prisão domiciliar no referido local, o vínculo é aceito, eles terão custódia permanente e proibições de deixar o país. Falta uma etapa anterior, que é a aceitação formal das pessoas afetadas, a aceitação das referidas condições ou não. Mesmo que seus advogados estejam presentes na audiência, as medidas devem ser aceitas pelos próprios réus”.
Entenda o caso:
Ronaldinho e Assis usaram passaportes falsos para entrar no Paraguai, e que custaram R$ 30 mil cada um. Este foi o ponto de partida de uma investigação do Ministério Público e do Ministério de Tributação, que já resultou na prisão de 15 pessoas e começou a desvendar um esquema milionário de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e produção de documentos falsos.
Fonte: SPORTBUZZ
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