sábado, 25 de abril de 2020

Sinal verde de um suposto processo de Impeachment após revelações de Sérgio Moro


Derrota



(Foto: Carolina Antunes/PR)
O pronunciamento do, agora, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro – com várias denúncias que recaem sobre os ombros do presidente Jair Bolsonaro – foi comemorado como um gol em final de Copa do Mundo pela esquerda.
– Foi uma verdadeira delação premiada -, dizem alguns.
E com razão.
Ao anunciar seu desembarque do governo, Moro falou em loteamento da Polícia Federal e de possível interferência política no órgão. Ele também criticou a “insistência” do presidente para a troca do comando da PF, sem apresentar causas que fossem aceitáveis.
Disse, ainda, que Bolsonaro queria ter acesso a informações e relatórios confidenciais de inteligência da PF. “Não tenho condições de persistir aqui, sem condições de trabalho.” E disse que “sempre estará à disposição do país”.
– Não são aceitáveis indicações políticas.” Moro falou em “violação de uma promessa que me foi feita inicialmente de que eu teria uma carta branca”. “Haveria abalo na credibilidade do governo com a lei -, destacou.
São fatos graves que, aprofundados e confirmados, podem não apenas abalar Bolsonaro. Mas também derrubá-lo – e já há quem defenda isso, é claro.
O que não quer dizer que o duro golpe sofrido pelo presidente represente vitória para a esquerda.
Não é!
É uma derrota para o país. Que segue cambaleando – agora com vários passos atrás – rumo à tão esperada recuperação pós petismo.

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