Com Dino no STF, quem pode assumir o Ministério da Justiça
Dos quatro, o que aparece com maiores chances, neste momento, é Ricardo Capelli. Braço-direito de Dino, Capelli comandou a pasta em momentos de crise. Com isso, ganhou pontos tanto com Dino quanto com Lula. Vale lembrar que o secretário-executivo coordenou a intervenção federal no Distrito Federal após os atos de 8 de janeiro.
O ex-ministro Ricardo Lewandowski surge como uma opção para estreitar, ainda mais, os laços do governo Lula com o STF. Ex-integrante do Tribunal, Lewandowski viajou com Lula para a COP-28. O evento acontece em Dubai.
Lula tem dito a aliados que não quer cometer mais erros com o Supremo e que, agora, qualquer ajuda é bem-vinda.
Como mostramos ontem em primeira-mão, Simone Tebet aparece como alternativa, caso Lula encabece uma minirreforma ministerial. A ideia seria tirá-la do Ministério do Planejamento, entregar a Justiça para a ex-senadora e arrefecer as críticas sobre a falta de representatividade feminina em postos-chave do governo federal. A cúpula do MDB, no entanto, tem dito que se Simone aceitar o convite será uma decisão de caráter íntimo.
Os integrantes do PT também trabalham para ficar com a pasta, por meio do advogado Marco Aurélio de Carvalho. A base petista reclama que tem ficado sem espaço no governo federal e a nomeação de Carvalho seria uma forma de contornar essa reclamação. O problema é que Lula, como mostramos há pouco, tem feito sinalizações cada vez menores para a sua base. (O Antagonista).
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