domingo, 29 de dezembro de 2013

Dilma projeta Brasil melhor em 2014 e critica guerra psicológica na noite desse domingo(29).


No último pronunciamento em rede nacional do ano, a presidente Dilma Rousseff afirmou na noite deste domingo (29) que a área econômica de seu governo é vítima de "guerra psicológica" por parte de setores do empresariado, ainda que admita haver o que "retocar" e "corrigir" na economia.
A fala, de 12 minutos, ignorou o principal fato político do ano, as manifestações de rua de junho que derrubaram abruptamente a popularidade do governo. Citou superficialmente que "ouviu reclamos" da sociedade e que está "implantando pactos para acelerar o cumprimento de nossos compromissos".
Dilma usou um roteiro de campanha eleitoral em seu discurso, enaltecendo programas federais e instando a audiência a pensar "no que aconteceu de positivo nos últimos anos na vida do Brasil".
Mas boa parte do discurso, o 17º do seu mandato, foi dedicada a promover uma visão otimista da economia, principal área a sofrer críticas em sua gestão 2013 viu a inflação novamente fechar acima do centro da meta do Banco Central, o PIB está projetado pelo governo para magros 2,3% e a política fiscal é bombardeada até por aliados.
Apesar de ter deixado claro que o pessimismo não pode contaminar a economia e que está atuando "nos gastos" e no combate inflacionário, Dilma ponderou que "não existe um sistema econômico perfeito" nem um "país com uma economia perfeita".
"Em toda economia haverá algo por fazer, algo a retocar, algo a corrigir", disse ela, que previu um 2014 melhor para o bolso dos brasileiros.
Citando "redução de impostos" e "diminuição da conta de luz", a presidente disse que tem recebido "duras críticas daqueles que não se preocupam com o bolso da população". "Se mergulharmos em pessimismo e ficarmos presos a disputas e interesses mesquinhos, teremos um país menor", afirmou, em outro momento.

G1 NOTÍCIAS.

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