quarta-feira, 9 de março de 2016

Lula rebate denúncia e ataca promotor do Ministério Público de SP


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Ex-presidente e advogado contestam conduta do promotor e negam propriedade de tríplex investigado no Guarujá, em SP


Ex-presidente Lula cobra decisão do STF para impedir condução de denúncias contra ele

Ex-presidente Lula cobra decisão do STF para impedir condução de denúncias contra ele
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar, por meio de nota divulgada nesta noite (9) pelo seu instituto, que "não é proprietário nem de tríplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia", e que "não cometeu nenhuma ilegalidade". O texto foi publicado em resposta à denúncia entregue nesta quarta pelo Ministério Público de São Paulo, que acusa o ex-presidente de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Os advogados de Lula também se pronunciaram a respeito da denúncia, atacando o promotor de Justiça Cássio Roberto Conserino, que teria "deixado claro que a apuração não foi isenta, decorrendo tão somente da parcialidade e da intenção deliberada de macular a imagem de Lula, imputando crime a pessoa que o promotor sabe ser inocente", conforme nota assinada pelo advogado Cristiano Zanin Martins.
Na denúncia protocolada na Justiça, em São Paulo, nesta quarta-feira (9), a promotoria sustenta que o petista cometeu crimes ao supostamente ocultar a propriedade de um tríplex no condomínio Solaris, no Guarujá (SP) – oficialmente registrado em nome da empreiteira OAS.
De acordo com a nota do Instituto Lula, "não há nenhuma novidade" na formalização da denúncia "que já havia sido anunciada na revista Veja, em 22 de janeiro de 2016".
Os advogados do ex-presidente contestam a condução do caso pelo promotor. "Conserino transformou duas visitas a um apartamento em ocultação de patrimônio." 
Tanto o Instituto Lula quanto o advogado Zanin Martins voltaram a cobrar um posicionamento do Supremo Tribunal Federal para barrar as investigações contra o ex-presidente. "A conduta de promotor apenas confirma que o MP-SP e o MPF estão investigando os mesmos fatos, apontando a necessidade de o STF decidir sobre qual órgão do MP tem competência para tratar do assunto", diz a nota dos advogados.

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