terça-feira, 24 de maio de 2016

Jucá rebate Dilma e diz que ela cometeu 'golpe' ao 'mentir' na eleição



Presidente afastada afirmou que conversa de Jucá demonstra 'golpismo'. Em discurso no Congresso, ele disse que a petista 'enganou' a população.

Um dia após pedir exoneração do Ministério do Planejamento, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) rebateu nesta terça-feira (24) declarações da presidente afastada da República, Dilma Rousseff, de que conversa gravada entre o peemedebista e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado deixa “evidente” o caráter “golpista” e “conspiratório” do processo de impeachment. Ele reassumiu o mandato de senador nesta terça.

Ao discursar na sessão do Congresso Nacional destinada a votar a revisão da meta fiscal de 2016, Jucá afirmou que a petista é que cometeu um “golpe” ao “mentir” à população sobre a situação econômica nas eleições de 2014.
No diálogo com Sérgio Machado divulgado nesta segunda (23) pelo jornal "Folha de S.Paulo", o senador do PMDB sugere um "pacto" para tentar barrar a Operação Lava Jato. Diante do desgaste provocado pela divulgação do áudio, Jucá pediu exoneração do Planejamento.
O senador do PMDB disse que a previsão de um déficit de R$ 170,5 bilhões, fixado pela equipe econômica de Michel Temer, demonstra a diferença entre um governo que “enganou a população” e cometeu “golpe eleitoral” e outro que quer agir com “responsabilidade”. 
“Hoje, o que temos que discutir é uma mudança de paradigma, da diferença de um governo atrasado, que enganava a população e que fez um golpe, não agora, mas na eleição, quando mentiu e imputou a Aécio Neves e a Marina Silva e a outros candidatos aquilo que ela faria depois. O golpe foi eleitoral, da mentira das urnas. Não foi a ação da Constituição e do Congresso Nacional”, declarou Jucá.
"Essa meta fiscal é responsável, porque tira da conta um superávit fantasma. A proposição permite retomar investimentos importantes no Brasil, como a transposição do rio são Francisco, a conclusão de obras importantes e recursos para atender a população. Nessa proposta de ajuste está contemplada a renegociação da dívida dos estados e municípios", completou o senador. 
“Não fiz nenhuma ação para barrar a Operação Lava Jato. Falei como senador. Esse assunto tratarei amanhã em discurso no plenário do senado e estarei à disposição para debater com todos, fundamentalistas, petistas, arrivistas, etc”, complementou o senador peemedebista.O ex-ministro do Planejamento disse ainda que voltará a tratar nesta quarta (25), no plenário do Senado, sobre o conteúdo de sua conversa com Sérgio Machado.
 G1 

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