Adriano pede ao ministro da Saúde força-tarefa contra coronavírus em SLZ
O deputado estadual Adriano Sarney (PV) encaminhou ontem ao ministro da Saúde, Luiz Herinque Mandetta, um ofício solicitando que a pasta instale em São Luís uma comissão específica para estudar “medidas de preparação, orientação e controle” para a possibilidade de registro de algum caso suspeito de infecção pelo novo coronavírus na capital maranhense.
O parlamentar sugere que a força-tarefa seja composta por membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), e de entidades como o Instituto Evandro Chagas (IEC) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Até a quarta-feira, as infecções já haviam matado ao menos 132 pessoas na China – onde os primeiros casos foram registrados. Em todo o país, há 5.997 casos suspeitos. Não há casos de mortes em outros países. No Brasil, havia nove casos suspeitos até ontem.
“Sabemos que esse vírus pode entrar no Maranhão pelo nosso complexo portuário. Vários navios vêm da Ásia, da China, e temos aqui, de fato, um risco evidente, que deve ser controlado pelo governo federal”, destacou o parlamentar, ao explicar, em contato com O Estado, o pedido.
No ofício a Mandetta, Adriano reforça que, por possuir um porto que representa um das rotas mais curtas para a Ásia, especificamente para a China, São Luís pode ser considerada numa “zona de risco iminente de contaminação pelo coronavírus”.
“Estamos fazendo nossa parte em solicitar o envio desta comissão o mais rápido possível para São Luís, e assim proteger toda a população ludovicense”, completou.
Controle
Na terça-feira, 28, diante do aumento da preocupação de ludovicenses quanto à possível chegada do vírus pelo Itaqui, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) informou, por meio de nota, que, para garantir condições de saúde e controle epidemiológico, o porto atua de acordo com protocolos internacionais de saúde e segurança, mantendo atualizado o seu Plano de Contigência para Assuntos de Interesse Internacional em Saúde Pública e um posto permanente da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária na área portuária.
“O plano é testado anualmente por meio de exercícios presenciais simulados e conta com participação da Anvisa, secretarias de Saúde estadual e municipal, Marinha do Brasil e Polícia Federal. Todos os navios que chegam ao porto são monitorados pela Anvisa e só atracam se a Declaração Marítima de Saúde estiver de acordo com o protocolo vigente”, diz o comunicado (reveja).
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