“Quero ser candidato é do povo”, dispara Weverton ao ser questionado sobre decisão da base governista
O senador Weverton Rocha (PDT) reafirmou sua pré-candidatura ao governo do Maranhão nas eleições 2022 e, sobre uma reunião decisiva que o governador Flávio Dino (PSB) fará no final deste mês, ele disse que deseja “ser candidato é do povo”. As afirmações foram feitas em entrevista ao programa Bom Dia Mirante, na manhã desta terça-feira (18).
Bem enfático, Weverton se posicionou sobre comentários que tratam de sua possível saída do grupo governista e que sugerem que ele possa ser considerado “traidor”, caso não abra mão da sua pré-candidatura ao governo para apoiar a escolha pessoal do governador Flávio Dino, no caso o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).
“Acho equivocadas e até maldosas algumas interpretações. Não quero ser candidato do Flávio Dino, do Lula, do Ciro Gomes ou de quem quer que seja. Quero ser candidato é do povo do Maranhão. Reconheço todos os avanços que Flávio construiu, mas também reconheço que, para defendermos um Maranhão mais feliz e avançar no desenvolvimento do estado, não dá para ficar como está”, disparou Weverton que disse não estar nem um pouco preocupado com essa propalada reunião do dia 31 de janeiro.
Sobre a escolha pessoal de Dino pelo seu vice, Carlos Brandão, Weverton disse que respeita a decisão do governador, mas, se o grupo fosse levar em consideração o que está escrito na carta-compromisso, ele é quem seria o candidato. “Ele [Dino] já escolheu pessoalmente o vice-governador Carlos Brandão e respeito a decisão dele. Mas agora é o momento de discutirmos qual é a melhor opção do grupo para o Maranhão. Se fôssemos seguir a carta-compromisso, era para ter sido definido que o candidato seria eu, que atende todos os critérios, e estou me destacando nas pesquisas”, enfatizou.
Na entrevista, Weverton se declarou um admirador do governador, independentemente do que venha a ser concretizado para 2022. “Mesmo Flávio não estando conosco, tenho toda a disposição de estar com ele. Primeiro porque ele não é candidato a governador, mas a senador; e um político da qualidade dele é, sem dúvida, importantíssimo para somar nos debates”, disse. Na corrida ao Palácio dos Leões, ele reafirma ser o melhor nome para representar a base governista e disse que, qual seja a decisão a ser tomada na reunião do dia 31, continuará seu projeto de candidatura.
Sobre as federações partidárias, Weverton disse que elas facilitam a vida dos candidatos, mas prendem os partidos e que ele não acredita que elas ocorram ainda no Marahão. Segundo ele, os candidatos são a favor pelo conforto que lhes garante, mas, não crer que o PDT adotará esse sistema nessas eleições, pois elas são, na verdade, uma coligação forçada e antecipada que comprometem as siglas por quatro anos.
“Sair sozinho, como está definido hoje, não é fácil, sobretudo para atingir o chamado coeficiente eleitoral. Por isso, a federação”, explicou. Segundo o senador, o Congresso aprovou o sistema para salvar legendas, como o PCdoB, que poderiam desaparecer. Mas, para ele, é algo que deve ser discutido entre os dirigentes dos partidos e cada legenda tem suas táticas.
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