Justiça
Myriam Priscilla de Castro, tinha autorização para trabalho externo e, desde 28 de janeiro, não está na Penitenciária Estevão Pinto, em BH. Defesa contesta informação e diz que cliente está grávida e internada em uma maternidade na capital
Condenada a seis anos de prisão, a médica cumpre pena desde abril de 2014 e, em junho, ela teve permissão para trabalhar. A Suapi informou também que o nome da detenta já está no Sistema de Informações Penitenciárias (Infopen), e por isso, ela pode ser presa a qualquer momento.
O advogado Giovanni Caruso Toledo, que representa Myriam Priscila de Rezende Castro, rebate a informação da Suapi. Segundo ele, a médica está grávida de gêmeos, passou mal no dia 28 e desde então está internada em uma maternidade de BH.
Toledo afirma ainda que dias antes do ocorrido, ele já havia feito um pedido de prisão domiciliar ao juiz, uma vez que a gestação é de risco. Mas, em virtude da internação, que também foi comunicada ao magistrado, a solicitação nem chegou a ser analisada.
Conforme o advogado, Myriam está com quadro de anemia, pressão alta, risco de pré-eclâmpsia e dilatação do útero já em torno de 40%. Além disso, um ultrassom realizado nessa sexta-feira teria constatado falta de nutrientes a um dos bebês, o que pode inclusive antecipar o parto a partir da semana que vem (mesmo fora do tempo normal para uma gestação segura).
A defesa garante que o juiz responsável pelo caso está ciente de todas as informações. Toledo se comprometeu a enviar à reportagem, ainda hoje, a documentação que comprove a internação de Myriam. Informações do Imparcial.
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