O Governo federal começou, na quarta-feira (18), a primeira rodada de negociações com as centrais sindicais para debater possíveis alterações na Previdência Social. O grupo de trabalho foi escolhido pelo presidente interino Michel Temer nesta semana, e, conta com um representante do Congresso Nacional.
A ideia é, em 30 dias, apresentar proposta de reforma da Previdência. Embora tenha a intenção de ouvir as propostas e buscar um consenso antes de encaminhá-las ao Legislativo, a previsão do Palácio do Planalto é que ao menos dois fatores, como a idade e o tempo de contribuição, tenha impacto com as mudanças.
Histórico
Na última segunda-feira (16), o presidente em exercício se reuniu com integrantes das principais entidades que representam os trabalhadores, com exceção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). No encontro, Temer ouviu reclamações sobre a ideia de fixar uma idade mínima para a aposentadoria.
Apesar dos argumentos da equipe econômica do governo, os sindicalistas alegam que antes de pensar em reformar a Previdência, é preciso buscar outras alternativas. O grupo de trabalho é possui dois representantes de cada central sindical e de parlamentares e é coordenado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
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