Maranhão da Gente
O governador Flávio Dino afirmou, na manhã desta sexta-feira (30), que os ataques ocorridos na noite de ontem foram organizados por facções criminosas que querem retomar controle do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. “Facções criminosas, com claros apoios políticos, resolveram se unir para tentar impor as suas próprias regras na Penitenciária”, afirmou.
“Quando chegamos ao governo, facções mandavam na Penitenciária de Pedrinhas”, afirmou o governador. Ele afirmou que, “desde então, estamos aplicando organização e disciplina”. O governador afirma que as facções criminosas “querem a volta da livre circulação de drogas, armas e celulares”.
O governador ressaltou a importância das ações das Forças de Segurança no Maranhão. “Não podemos permitir isso, pois significaria aumento da criminalidade dentro e fora do sistema penitenciário. Já vimos o caos em 2013 e 2014”.
Ação policial
A Secretaria de Segurança Pública registrou, na noite de quinta-feira (29), ataques incendiários a cinco ônibus na cidade de São Luís e um em Imperatriz, além de um caminhão de lixo e uma escola. Já ao menos 23 suspeitos foram detidos.
Ainda durante a noite, o governador Flávio Dino esteve reunido com todo o comando da Segurança do estado para realinhar as estratégias de enfrentamento dos criminosos. “Por anos deixaram o poder das facções criminosas crescer. Agora estamos enfrentando e não vamos ceder a chantagens para volta ao passado. Mobilização total contra esses ataques”, afirmou o governador.
A partir desta sexta-feira (30), mais policiais estarão nas ruas, por meio da Operação ‘Eleições 2016’. Haverá aumento no efetivo policial por meio de parceria entre as polícias Civil, Militar e o Exército Brasileiro, além da convocação de militares lotados em cargos administrativos e oficias que estariam de folga para cumprir jornada extra operacional remunerada. Nesta quinta, o governador Flávio Dino ainda solicitou ao governo federal o envio de mais tropas para o reforço do policiamento.
O aumento do efetivo policial nas ruas é garantido por meio da convocação de oficiais (tenentes, capitães, majores e coronéis) e praças (soldados, cabos, sargentos e subtenentes), incluindo militares de funções administrativas e aqueles que estariam de férias, para reforço do contingente policial que deverá atuar nas ruas no dia de votação
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