Números alarmantes: quase 300 suicídios em 2016 no Maranhão
Diversos setores representativos da sociedade maranhense começaram a se unir em uma campanha pela prevenção ao suicídio. O blog vinha batendo na tecla da necessidade de se criar um Centro de Valorização a Vida, como existem em vários capitais. A publicação dos gestos extremos não é uma apologia ao suicídio, como querem fazer passar alguns, mas uma maneira da imprensa chamar a atenção da sociedade, do poder público, para o grave problema que vem crescendo cada vez mais.
E foi publicando os registros e mostrando a necessidade de se unir para combater o problema e exigir que depressão seja tratada como doença que alguns despertaram e, ao que parece, não teremos mais apenas um Setembro Amarelo, mas todo os dias em sinal de alerta.
Em 2016 foram registrados quase 300 óbitos por suicídio só no Maranhão. Agora em 2017 os números não parar de crescer. Boa parte acontece quando a pessoa já entrou em estado depressivo, uma doença que precisa ser tratada com seriedade pelo poder público.
Levantamentos apontam hoje que o número de óbitos por suicídios no Brasil é superior aos de câncer e Aids. O sinal amarelo vem batendo nas portas. Assim como tem acontecido em outros lares, pode ocorrer também nos nossos.
O blog tem recebido incentivos pelas publicações que chamam a atenção ao problema. Li alguns sociólogos que não concordam que a publicação seja um contágio, mas uma espécie de alerta. Em uma das vezes, um familiar ligou e pediu que fosse publicado, passando todas as informações para evitar que novos casos acontecessem sem que os parentes não percebessem a mudança de comportamento dos seus.
Mas tenho recebido críticas, em número menor, de alguns pelas publicações dos registros no Blog. Interessante é que as vozes discordantes nada dizem quando um artista nacional e, principalmente, internacional ou um grande magnata recorrem ao suicídio e tem sua imagem exposta pela grande mídia com marcas de tiros ou da overdose. Ao contrário, ainda comentam.
O assunto é deliciado, mas precisa ser debatido para que se possa implantar políticas eficazes na prevenção ao suicídio e pela valorização da vida.
Luis Cardoso
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