Flávio Dino e Weverton vão medir forças por apoio de partidos até 31 de janeiro.
Governador quer atrair o máximo de legendas à sua “escolha pessoal” pelo vice-governador Carlos Brandão, mas enfrenta a resistência das sete agremiações que já estão com o senador pedetista.
Será intensa nos bastidores da política nos próximos 25 dias a disputa velada entre o governador Flávio Dino (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT) pelo apoio das 13 legendas que compõem a base de apoio do governo maranhense.
Dino, será o principal ator na tentativa de atrair partidos para o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que só conseguiu apoio de PSB, PCdoB e PROS, mesmo após anúncio de que era ele a “escolha pessoal” do governador.
Weverton, por outro lado, trabalha para manter alinhados os sete partidos que já lhe declararam apoio: PDT, DEM, PP, PSL, PRB, Cidadania e Rede; e ainda busca apoio do PT e do PSOL.
A principal dificuldade de Brandão, como espécie de “poste” de Flávio Dino é a sua incapacidade de articular ele próprio sua política de alianças, uma vez que só assume em abril o Governo do Estado.
Para Weverton, o melhor dos mundos é manter o clima de indefinição até abril, o que fortalecerá suas bases; para isso, conta com o interesse do próprio Dino, em ter o maior número de apoios partidários à sua candidatura ao Senado.
Weverton, superou com folga o pior momento de sua pré-campanha – a declaração de apoio de Dino a Brandão – e chegou a 2022 como líder isolado nas pesquisas de intenção de votos, com quase o dobro dos votos de Brandão.
Para Dino, a saída é convencer os partidos que não aderiram à sua “escolha pessoal” de que as coisas serão melhores com Brandão a partir de abril.
Mas tudo precisa ser definido já agora, em 31 de janeiro.
Será???
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