Política
As executivas estaduais do PT em São Paulo, em Pernambuco e no Rio Grande do Sul já deram sinais ao PSB de que não pretendem abrir mão de suas candidaturas locais em nome de uma aliança nacional com o partido socialista, fundado por Miguel Arraes.
Como temos noticiado, os gargalos para uma aliança nacional entre os dois partidos — que inclui a possível filiação de Geraldo Alckmin ao PSB para ser vice de Lula — estão justamente em palanques de estados-chave, como São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul, mas também Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Os casos de São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul são considerados mais delicados pelo PT, pelo fato de que, nesses três estados, o partido de Lula julga ter nomes competitivos para vencer as eleições de outubro.
Em São Paulo, Fernando Haddad (foto) é apontado como o principal nome da esquerda na disputa pelo governo estadual. Hoje, em entrevista à Folha, o presidente do PT em SP, o ex-ministro Luiz Marinho, disse que a chance é “zero” de o partido retirar a candidatura de Haddad em favor de Márcio França, o ex-governador do PSB e igualmente pré-candidato no maior colégio eleitoral do país.
Em Pernambuco, berço do PSB e da família Arraes, o partido de Lula tem duas opções: o senador Humberto Costa ou a deputada federal Marília Arraes, neta de Miguel. O PSB, por sua vez, ainda não definiu seu candidato ao governo do estado.
Já no Rio Grande do Sul, o PT acredita que poderá voltar ao Palácio Piratini com o deputado estadual Edegar Pretto. Entretanto, o PSB alega que pesquisas internas dão conta de que as chances maiores de vitória são com o ex-deputado Beto Albuquerque, candidato a vice de Marina Silva em 2014. (O Antagonista)
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