A crise e indefinição marcarão hoje a primeira sessão da Câmara Federal, após o Senado Federal acatar o prosseguimento do processo de impeachment da presidente agora fastada do cargo, Dilma Rousseff.
Por causa da lambança promovida pelo presidente interino da Câmara Federal, que anulou a sessão do impeachment e depois recuou em menos de 24 horas, os líderes das bancadas e blocos não aceitam ser presididos pelo parlamentar maranhense.
O líder do DEM, deputado Pauderney Avelino, vai pedir oficialmente hoje a tarde que o cargo de presidente seja considerado vago em função do afastamento do presidente Eduardo Cunha pelo Supremo.
Em caso de Maranhão não aceitar a proposta, Avelino vai recorrer à Comissão de Constituição e Justiça. O desconforto com a presença interina de Waldir Maranhão no cargo é tamanha que será capaz dos parlamentares esvaziarem as sessões, enquanto ele não renunciar.
Mas o deputado maranhense já avisou que no seu dicionário não existe a palavra renuncia. E aguardar e conferir o que pode acontecer.
Luis Cardoso
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