quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Congresso abre brecha e parentes de políticos vão poder repatriar recursos…


Direto da Fonte (Estadão) quarta-feira (16) no fim da noite, vai incluir cônjuges e parentes de políticos: “desde que a origem dos bens seja desvinculada de atividades exercidas do político em questão”.

Foto Reprodução
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A nova lei da regularização de capitais no exterior, segundo minuta obtida pela coluna Direto da Fonte (Estadão) quarta-feira (16) no fim da noite, vai incluir cônjuges e parentes de políticos: “desde que a origem dos bens seja desvinculada de atividades exercidas do político em questão”.
O projeto de lei que propões a reabertura da repatriação de recursos abriu uma brecha para que familiares de políticos possam regularizar ativos mantidos ilegalmente no exterior. No programa original, políticos e parentes estavam proibidos de aderir. No entanto, agora, o Congresso articulou a flexibilização dessa regra.
A nova lei abre as portas também para os não residentes, em 31 de dezembro de 2014­ – desde que já tenham sido residentes de 2010 à 2014. E inclui espólios ainda em aberto. Mantem, diferente das expectativas, o tão debatido “filme” como foco de cálculo da multa e imposto. E dá, como era esperada, segurança jurídica clara de que os crimes declarados sejam prescritos. O Senado está programado para votar hoje (17) o substitutivo ao projeto de lei.
O prazo aberto, segundo a minuta, será de 90 dias a partir de 1 de janeiro ou então a partir da data de publicação do decreto. Imposto de Renda a ser cobrado e a multa para regularização serão de 17,5% cada, somando 35% sobre o total a ser legalizado.
O prazo para aderir será de 90 dias após a regulamentação da lei pelo decreto do Executivo.
Via Minard

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