Artigo: Escola Digna
Por Flávio Dino
Nesta semana, no dia 11 de agosto, celebramos o Dia do Estudante. Tenho alegria de dizer que construí minha carreira profissional com base no estudo. Foi assim que passei nos concursos em que concorri, para professor universitário e para juiz federal. Por isso, acredito de verdade que a educação é o que existe de mais transformador na vida das pessoas. E tenho convicção de que é o melhor instrumento de emancipação de um povo e a melhor forma de construir uma sociedade desenvolvida e justa.
Por isso, ao receber da sociedade a missão de comandar o Governo do Maranhão, criei o Escola Digna, o maior programa educacional da história do nosso estado. É este programa que já reformou ou reconstruiu mais de 600 escolas, o que representa metade da rede estadual de ensino. E que está entregando 300 escolas novas até o final do próximo ano, inclusive substituindo muitas escolas de taipa.
Escola Digna também significa pagar um salário digno para professores. Hoje o docente da rede estadual que leciona 40 horas semanais é o mais bem pago do Brasil e continuaremos a avançar, como comprovei com 5.600 progressões funcionais que fiz recentemente.
Dignidade também é colocar lápis e caderno de graça nas mãos das crianças. O Bolsa Escola, do Governo do Estado, já investiu R$ 100 milhões no maior programa de apoio à compra de material escolar do País, que também gera negócios em milhares de pequenas empresas em todos os municípios.
Criamos o IEMA (Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão). São 7 unidades de ensino integral, além de 15 unidades vocacionais. Ao estudar em tempo integral, os jovens têm uma estrutura de aprendizado só comparada com a dos melhores colégios privados do estado. E os resultados já estão aí, como é demonstrado pelos prêmios que nossos estudantes tem recebido no Brasil e até em outros países.
Com o Programa Cidadão do Mundo, já levamos centenas de jovens oriundos de escolas públicas para estudar em outros países, com tudo pago. É uma oportunidade antes restrita a quem as famílias podiam pagar, que hoje é oferecida a estudantes da escola pública. Exemplo do caminho pelo qual o Governo do Maranhão está oferecendo como direito o que antes era privilégio de poucos.
Os resultados dessas ações podem ser medidos pelo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Revertemos uma tendência de queda no índice, um dos escândalos do governo passado. No IDEB divulgado em 2016, tivemos o segundo maior crescimento do país. Isso graças à redução das taxas de reprovação e de abandono da rede de ensino, bem como a melhora da proficiência dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática medida pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
Tudo isso está ocorrendo aqui no Maranhão, enquanto em outros estados vemos escolas e até universidades sendo fechadas e os salários de professores sendo parcelados ou pagos com imenso atraso.
Fazemos tudo isso com convicção, escolhendo as prioridades certas para investimento, porque temos certeza de que a educação fará o Maranhão do tamanho que ele merece ser. Gigante pela beleza e, principalmente, pela grandeza de um povo que luta há décadas contra o domínio de umas poucas famílias que se acham donas do mar, das terras, dos nossos destinos. Mas não são e nem serão.
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