Pronunciamento de Bolsonaro.
Ministro se alinhou às falas do presidente e criticou medidas de governadores para evitar aglomeração de pessoas
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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mudou de discurso e, agora alinhado às falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), criticou as decisões de governadores quanto à adoção de quarentena para evitar a aglomeração de pessoas e propagação do novo coronavírus (Covid-19).
“Temos que melhorar esse negócio de quarentena, foi precipitado, foi desarrumado”, disse Mandetta, durante a divulgação do número de 57 mortos e 2.433 casos confirmados da Covid-19 no Brasil.
O endosso a Bolsonaro ocorreu durante entrevista coletiva, nesta quarta-feira 25, realizada de forma remota. Mandetta fez apenas uma fala inicial, e se retirou antes de atender as perguntas encaminhadas pelos jornalistas.
Segundo o ministro, as restrições de circulação podem comprometer, inclusive, o sistema de saúde.
“A última quarentena foi em 1917. É normal, faz parte dessa situação, nós errarmos, calibrarmos e fazermos projeções um pouco fora e questionáveis por A, B ou C. A quarentena é um remédio extremamente amargo e duro”, declarou.
Ele também citou as preocupações econômicas, um dos principais argumentos de Bolsonaro, que, em pronunciamento em rádio e televisão na noite dessa terça-feira 24, criticou o fechamento de escolas e do comércio.
“Se não tivermos cuidado com atividade econômica, essa onda de dificuldade que a saúde vai trazer vai provocar uma onda de dificuldade ainda maior com crise econômica”, defendeu Mandett
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