segunda-feira, 11 de maio de 2020

Flávio Dino reage a comemoração de Bolsonaro

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Governador Flávio Dino reagiu aos ataques do presidente da República…
O governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) reagiu de forma dura no domingo (10) contra os ataques do presidente da República Jair Bolsonaro as medidas adotadas pelo governo estadual para cumprir a determinação do lockdown na Ilha de São Luís.
Em mensagem publicada em uma rede social, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comparou o lockdown na Região Metropolitana da capital, à crise política e econômica da Venezuela. Na publicação, o presidente anexou um vídeo de uma abordagem policial de fiscalização no estado para criticar a gestão estadual.
As imagens mostram um policial uniformizado dentro de um ônibus, em que checa quais passageiros estão se deslocando para “atividades essenciais”. Desde o dia 5 de maio, por determinação da Justiça, só estão sendo permitidos o funcionamento de serviços essenciais e a circulação de pessoas que trabalham para esses serviços, nas quatro cidades da Grande São Luís.
Para comprovar o exercício da função nesses serviços, os funcionários precisam apresentar à fiscalização uma declaração da empresa ou do órgão em que trabalham. Em legenda ao vídeo anexado na publicação, Bolsonaro disse que “milhões já sentem como é viver na Venezuela”.
“Documento e declaração de que vai trabalhar’… Se não tem desce. Assim o povo está sendo tratado e governado pelo PCdoB/MA e situações semelhantes em mais estados. O chefe de família deve ficar em casa passando fome com sua família. Milhões já sentem como é viver na Venezuela”, publicou o presidente sobre o lockdown no Maranhão.
Em resposta, o governador Flávio Dino disse que o presidente estaria “tentando sabotar medidas sanitárias” de combate à pandemia e estaria fingindo “estar preocupado com o desemprego”.
“Bolsonaro inicia o domingo me agredindo e tentando sabotar medidas sanitárias determinadas pelo Judiciário e executadas pelo Governo. E finge estar preocupado com o desemprego. Deveria então fazer algo de útil e nãoficar passeando de jet ski para “comemorar” 10.000 mortos”, publicou o governador Flávio Dino, em resposta ao presidente.

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