Gilmar Mendes diz que é preciso acreditar na boa fé de Jair Bolsonaro
Declaração do ministro aponta que risco de impeachment foi minimizado após a carta em que ele nega ter tido a intenção de atacar os poderes
247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou, em entrevista à Folha de S. Paulo, que é preciso acreditar na boa fé de Jair Bolsonaro, depois que ele divulgou uma nota em que praticamente pede desculpas por suas ameaças golpistas. "Eu vou ficar com a nota", afirmou.
Ao mesmo tempo, ele também defendeu o inquérito sobre fake news conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes. "Não fosse o inquérito das fake news, nós provavelmente já teríamos derrapado para um modelo de perfil muito autoritário, porque nós estávamos vivendo um quadro de crescente crise, ameaça de invasão do próprio tribunal a partir de fundamentos falsos. Atribuem ao tribunal feitos dos quais ele não participou. Me parece que entre os próceres do presidente há essa ideia de que tudo compõe esse âmbito de proteção de liberdade de expressão, quando nós sabemos que não é assim. Não quero exagerar, não quero agora eu ser o porta-voz de uma teoria conspiratória, mas poderíamos daqui a pouco ter grupos paramilitares nessas ações políticas. Acho que o inquérito evitou isso", afirmou.
Declaração do ministro aponta que risco de impeachment foi minimizado após a carta em que ele nega ter tido a intenção de atacar os poderes
247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou, em entrevista à Folha de S. Paulo, que é preciso acreditar na boa fé de Jair Bolsonaro, depois que ele divulgou uma nota em que praticamente pede desculpas por suas ameaças golpistas. "Eu vou ficar com a nota", afirmou.
Ao mesmo tempo, ele também defendeu o inquérito sobre fake news conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes. "Não fosse o inquérito das fake news, nós provavelmente já teríamos derrapado para um modelo de perfil muito autoritário, porque nós estávamos vivendo um quadro de crescente crise, ameaça de invasão do próprio tribunal a partir de fundamentos falsos. Atribuem ao tribunal feitos dos quais ele não participou. Me parece que entre os próceres do presidente há essa ideia de que tudo compõe esse âmbito de proteção de liberdade de expressão, quando nós sabemos que não é assim. Não quero exagerar, não quero agora eu ser o porta-voz de uma teoria conspiratória, mas poderíamos daqui a pouco ter grupos paramilitares nessas ações políticas. Acho que o inquérito evitou isso", afirmou.
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