Senador quer que STF investigue fala de Bolsonaro sobre vacina e HIV
Senador quer que STF investigue fala de Bolsonaro sobre vacina e HIV
Alessandro Vieira requereu à CPI da Covid que envie ao Supremo fake news disseminada pelo presidente durante live das redes sociais
A declaração do presidente Jair Bolsonaro durante a live semanal na última quinta-feira (21/10), na qual ele sugere haver relação entre a vacina contra Covid-19 e o desenvolvimento da Aids, levou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-RS) a pedir à CPI da Covid que envie ao Supremo Tribunal Federal (STF) a “fake news encampada por Bolsonaro”.
Em nota divulgada neste domingo (24/10), o parlamentar solicita à CPI que remeta “o inteiro teor dos fatos ao conhecimento do ministro Alexandre de Moraes, do STF, incluindo-a no Inquérito das Fake News, para avaliar a conduta potencialmente criminosa do presidente da República”.
“Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados, (ou seja,) aqueles com 15 dias após a segunda dose, estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids) muito mais rápido que o previsto”, disse Bolsonaro, na live.
Veja o momento em que o presidente relaciona a vacina ao HIV:
“Como cobrar do cidadão comum o indispensável cumprimento das determinações legais se o presidente não o faz?”, questiona o senador em seu requerimento.
“A consequência, como sabemos, é o aumento do número de infectados, doentes e mortos. Não fosse presidente, a persistência do cometimento de infrações penais,já seria suficiente para decretar sua prisão preventiva”, completa.
IMPORTANTE || “Pessoas que vivem com HIV/AIDS devem ser completamente vacinados para COVID-19. Destacamos inclusive a liberação da dose de reforço (terceira dose) para todos que receberam a segunda dose há mais de 28 dias.”
Leia a nota de esclarecimento | https://t.co/xjp40B6c4t pic.twitter.com/eIFCJNXj89
No texto, a instituição ressalta ainda que as pessoas que vivem com HIV/Aids devem tomar as duas doses da vacina. Além disso, destacam que quem pertence a esse grupo também precisa tomar a dose de reforço (terceira dose) após 28 dias da segunda.(Metrópoles)
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
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