Dança das cadeiras – Janeiro será de corrida para os pré-candidatos ao governo do Maranhão
Na seara política, este mês de janeiro será palco de diversas definições, encontros e uma grande batalha dos pré-candidatos ao governo do Maranhão na tentativa de elevarem seus nomes com vistas às eleições de 2022. De olho na preferência dos eleitores, as andanças pelo Estado devem ser intensificadas com visitas, principalmente, aos redutos no interior.
Agora, toda a estratégia pode fazer a diferença e esse momento preliminar deve definir a sobrevivência dos pré-candidatos até a eleição.
Liderando pesquisas, o senador Weverton Rocha (PDT), que continua firme em seu propósito de conquistar a cadeira número 01 do Palácio dos Leões, aposta na conversa cara a cara com a população e as lideranças políticas. O pedetista tem percorrido o Maranhão, reunindo milhares e conquistando importantes apoios para sua pré-candidatura. Deve iniciar o ano com a caravana nas ruas, nos municípios…
Weverton é o confrontador direto do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), pré-candidato ao governo da preferência pessoal do governador Flávio Dino (PSB), e pode provocar um racha no grupo da base governista até o final do mês de janeiro, caso a definição se mantenha pelo concorrente.
O senador já deu o tom do seu posicionamento na disputa e não esconde de ninguém que estará pronto para qualquer cenário. Tem dito que ‘foguete não dá ré’ e sustenta que não desistirá de sua pré-candidatura.
Por outro lado, Brandão também tem percorrido o Maranhão, mas em atuações mais tímidas, acompanhando, quase que sempre, Flávio Dino em agendas de governo. O vice pouco se manifesta em público, tentando evitar desgastes, mas precisa começar a se posicionar para conquistar voto de opinião.
A timidez política de Brandão tem feito lideranças da política maranhense, ao exemplo dos integrantes da Rede Sustentabilidade, que já declararam apoio ao senador Weverton, abandonarem o barco.
Em outra ponta, tentando consolidar seu projeto, está o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PSD). Mostra bons resultados nas pesquisas e promete ser uma figura disputada em 2022. O pré-candidato ao governo do Estado aposta em sua atuação à frente da Prefeitura de São Luís, onde deixou, ao fim de dois mandatos, admiradores.
Edivaldo visita municípios maranhenses com mais cautela e menos exposição até agora, mas tem reunido com lideranças politicas para definir os rumos nesse início da corrida eleitoral, visto que não é bem conhecido no interior do estado.
Edivaldo, que já tem seu nome reconhecido na Grande Ilha, tem, como maior dificuldade, carimbar o fortalecimento de seu nome nos municípios maranhenses.
Outro pré-candidato, que tem arregimentado multidões e apostado nas visitas ao interior do Maranhão, é o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PSL). Rompido com a base governista, há alguns meses, e reafirmando sua pré-campanha, o parlamentar se mostra confiante com as 50 prefeituras que diz ter ao seu lado e centenas de vereadores – cerca de 800 – que enfatiza já ter conseguido reunir.
No frigir dos ovos, tanto Edivaldo Jr, quanto Josimar são também promessas de fortes apoios ou composição para os pré-candidatos mais bem destacados.
Holandinha seria uma possibilidade real para Brandão, e Josimar uma carta na manga para Weverton Rocha. Mas isso é assunto para outra análise política mais aprofundada. Estamos de olho!
Os demais pré-candidatos que também estão investindo em suas pré-campanhas e focam encontros com lideranças e passagem no interior do Estado são o senador Roberto Rocha (sem partido); o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PTB) e o secretário de Estado de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (Solidariedade) . O único desistente da disputa foi o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão (PT), que anunciou sua pré-candidatura a deputado federal.
Legislação
Os pré-candidatos precisam estar atentos às normas eleitorais, para não serem pegos de surpresa no decorrer do processo. A legislação permite fazer menção à candidatura, falar das qualidades pessoais e conceder entrevistas. Podem ainda, participar de programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive expondo suas plataformas e projetos políticos. Só não podem pedir votos abertamente. Essa participação deve ser espontânea e gratuita.
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