Passo a compartilhar, mensalmente, com os amigos da nossa TUTOIA, também na rede social, as ações trabalhadas por mim, ou pela AMA Tutoia, ou pelas pessoas integradas ao movimento de luta comprometida com a solidariedade humana coletiva ou individual e com a libertação de Tutóia do julgo da impunidade: uma realidade politico administrativo agravada nos últimos seis anos em Tutoia.
O compartilhamento desta informação é o de permitir que mais pessoas possam contribuir direta ou indiretamente com estas ações. Como faremos um resumo, maiores esclarecimentos sobre determinado assunto poderão ser oferecidos pessoalmente aos interessados.
Janeiro/2014:
DEFESA DOS LAVRADORES E DA AGRICULTURA FAMILIAR:
1) Visitei às comunidades de Mutamba e Munguba logo na primeira semana de janeiro, para verificar denuncia dos lavradores daquelas comunidades de invasão de uma grande área de terra dentro do município de Tutoia, com os lavradores ameaçados de não mais produzirem suas roças naquela área. Visitei a área com os lavradores e constatei a ameaça. Suspeita de forte influencia do modelo econômico da monocultura da soja.
Passei incontinenti a defender os lavradores e a agricultura familiar, valores estes que sempre pratiquei durante toda a minha vida. Se aquela invasão, gravíssima ameaça, avançasse dizimaria a agricultura familiar e implantaria mais pobreza no nosso município (a cultura da soja já se encontra na nossa fronteira do lados dos municípios de S. Bernardo, Santana do Maranhão e Santa Quitéria). Os lavradores foram orientados, então, a se unirem e lutarem por seus direitos. A partir daí já foram realizada três reuniões na comunidade.
Presentes: Chico Canavieira, advogado e pela Ama Tutoia; o Sindicato dos Lavradores do Barro Duro, na pessoa do seu Diretor Virgílio; os lavradores e a Associação Comunitária. Fizemos uma segunda ação para apurar e coibir as ameaças sofridas pelos lavradores: Registrado Boletim de Ocorrência. Na segunda semana deste mês realizada audiência pela Autoridade Judiciária. Confirmada pressões econômicas oriunda de grupos voltadas para a cultura da Soja. Como as pessoas que abriram s picos são nativas e podem estar sendo usados por essas pessoas que podem ser grupos econômicos do próprio município ou região vizinha, os nativos envolvidos foram alertados e orientados a pararem suas ações e agora se tenta acabar com este grave problema nas discussões que estão sendo feitas nas comunidades.
Em três semanas este grave problema foi contido, apesar de continuarmos vigilantes e trabalhando, por conta da pronta ação dos lavradores das comunidades em solicitar orientações e reagirem unidos e firmes diante deste grave problema.
O nosso município não pode fugir da sua vocação natural agrícola que é a AGRICULTURA FAMILIAR.
Ao lavradores de outras regiões de Tutoia, fiquem vigilantes e não permitam a transferência de terras para a cultura da soja, ou outra cultura que elimina o homem do campo.
DEFESA DA CULTURA DE TUTOIA:
2) Na terceira semana de janeiro, eu, Rodrigues e Ananias, como advogado, contador e membros da AMA Tutoia, estivemos na reunião de fundação de uma entidade muito importante para a cultura da nossa terra. A “ASSOCIAÇÃO CULTURAL D. ELZA DO CAROÇO, SOL E SERENO”. Uma ação que além de consolidar a imortalidade de D. Elza – A Rainha do Caroço – permitira avanços na cultura de Tutóia como a valorização dos grupos de caroço de Tutoia e os demais grupos folclóricos.
Ontem, dia 01 de fevereiro, foi realizado no Dendê um bingo e a apresentação da Dança do Caroço. Novamente estive presente com minha esposa Deusimar, Angélica (Chico Dodo), prestigiando aquele rico evento. Um grupo de paraenses também estava ali para conhecerem esta grande riqueza cultural da nossa terra. Depois da mobilização da comunidade (estão de parabéns), agora a fase é a da legalização. Retorno depois...
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