terça-feira, 3 de junho de 2014

Barbosa diz que aposentadoria do Supremo levará ao menos 15 dias Ministro anunciou em plenário na semana passada que deixará tribunal. Ele atribuiu decisão ao 'livre arbítrio' e disse que mensalão está 'superado'


Fala Ministro
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, afirmou nesta terça-feira (3) que o processo burocrático para que ele se aposente do tribunal levará cerca de 15 dias. Somente depois disso o ministro deixará o Supremo, o que não tem data exata para acontecer.
Na semana passada, Barbosa anunciou em plenário a aposentadoria para este mês, disse que o assunto mensalão está "completamente superado" e que a decisão de deixar o tribunal foi motivada pelo "livre arbítrio". Aos 59 anos, o ministro poderia permanecer no tribunal por mais 11 anos, até completar 70, idade em que seria aposentado compulsoriamente.
No intervalo da sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça, Barbosa disse que o processo de pedido de aposentadoria "não é assim tão simples" e que ele deve participar da próxima sessão do CNJ, marcada para daqui a duas semanas.
"Há uma tramitação [para a saída]. Não é assim tão simples. Leva uns 15 dias", afirmou, enquanto deixava o conselho.
Ameaças
Perguntado se deixou o cargo em razão de ameaças que vinha sofrendo, ele disse que "é verdade o que saiu na [revista] 'Veja'". Após os jornalistas questionarem se isso influenciou, ele disse: "Imagina".
Na semana passada, o G1 entrevistou um dos investigados pela Polícia Federal por ameaças a Barbosa e ele afirmou que foi uma "idiotice" da qual se arrepende. O caso foi revelado pela revista "Veja".
"Foi a maior idiotice que já fiz na minha vida. Eu não tenho esse caráter. Jamais mataria ninguém e nem quis fazer ameaças. Eu pediria desculpas públicas a Joaquim Barbosa e à sociedade. Já pedi de certa forma. Não foi correta a forma com que me dirigi a um ministro do Supremo, me arrependo. Sei que essa atitude não contribui em nada para a construção de um país", afirmou Sérvolo de Oliveira e Silva. Fonte: G1.com

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