terça-feira, 3 de junho de 2014

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB), na sessão desta terça-feira, 03, voltou a culpar a governadora Roseana Sarney pelo caos no sistema de segurança pública do Maranhão


Raimundo Cutrim culpa Roseana Sarney pela crise na segurança pública

 Nice Moraes / Agência Assembleia

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB), na sessão desta terça-feira, 03, voltou a culpar a governadora Roseana Sarney pelo caos no sistema de segurança pública do Maranhão. “Hoje nós estamos vivendo uma verdadeira guerra civil. Só aqui na Grande Ilha, no último fim de semana, ocorreram dezessete homicídios. A governadora conseguiu quebrar o sistema de segurança pública”, disse Raimundo Cutrim.

O deputado disse que em 2010, quando saiu da Secretaria de Segurança, tentou deixar o sistema equilibrado, mas a governadora Roseana Sarney, ao passar a pasta ao então secretário Aluísio Mendes, acabou cometendo um grande erro visto que, segundo ele, a violência só aumentou em todo o Maranhão.

“Nós assumimos em 2009 até 2010 e tentamos equilibrar. Aí a governadora, para terminar de acabar, importou um secretário e deu no que deu. Então ela que é a responsável por essa tragédia que temos no Maranhão, tanto na penitenciária como no Sistema de Segurança Pública de um modo geral”, enfatizou o deputado Raimundo Cutrim.

Sobre o atual secretário de Segurança Afonso, Raimundo Cutrim afirmou que ele é um excelente profissional, mas terá dificuldade para trabalhar devido à falta de credibilidade do sistema. “Credibilidade não se adquire em poucos meses. A situação é muito difícil, o sistema está sem credibilidade porque o ex-secretário Aluísio Mendes faliu o sistema”.

Menos violência

Raimundo Cutrim destacou ainda, na sessão de hoje, a veiculação em um matutino local afirmando que o número de assassinatos no período de 2002 a 2012 teve um aumento de 203%. Mas ocorre que, segundo o deputado, entre 7 a 10 anos, o Governo do Estado esteve sob a responsabilidade do grupo da Oposição. “No governo do Zé Reinaldo Tavares, de abril de 2002 a dezembro de 2006, o Maranhão sofreu um dos maiores reveses de sua história com o retrocesso na segurança, que foi o segmento mais atingindo. A situação se agravou com Jackson, que deixou a bomba para Roseana Sarney”, afirmou Raimundo Cutrim.

Ele também destacou que em 2000, 2001, 2002 e 2003, o Maranhão foi o estado menos violento do Brasil. Em 2004 e 2005, o Maranhão ficou em terceiro lugar, perdendo para o Rio Grande do Norte e Santa Catarina. “Quando eu saí da secretaria no ano de 2006, eu deixei o Maranhão em terceiro lugar como o estado menos violento do Brasil”, garantiu Raimundo Cutrim.

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