terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Ex. Deputado João Paulo tem pedido de prisão domiciliar negado pelo STF


Barroso nega pedido de prisão 

Posse do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, no cargo de ministro substituto do TSE. Barroso assume a vaga de Luiz Fux que passa a membro efetivo do TSE (Valter Campanato/Agência Brasil)
Ministro Luís Roberto Barroso nega prisão domiciliar a João Paulo Cunha
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa de João Paulo Cunha. Em decisão proferida na última segunda-feira (1º), Barroso, que é o atual relator da Ação Penal 470, o mensalão, avaliou que, embora Cunha já tenha cumprido um sexto da pena, ele deixou de reparar o dano.
O ex-deputado foi condenado a seis anos e quatro meses pelos crimes de peculato e corrupção passiva, inicialmente em regime semiaberto, e também ao pagamento de multa de R$ 536,4 mil.
Na decisão, Barroso argumentou que, apesar de o ex-presidente da Câmara dos Deputados ter cumprido alguns requisitos para mudança de regime, frequentando cursos e demonstrando bom comportamento, a reparação do dano (pagamento da multa) é uma condição necessária para concessão da prisão domiciliar, conforme entendimento baseado no artigo 33 do Código Penal.
O ministro acompanhou o entendimento firmado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que também se manifestou contrário à concessão da progressão de regime. Esta foi a primeira vez que um pedido de progressão de pena de um dos réus da ação foi indeferido. Como foi uma decisão individual, a defesa do ex-deputado pode tentar reverter a negação do pedido no plenário do STF.
Luciano Nascimento/Agencia Brasil

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