Ministério da Saúde vai tentar evitar que mulheres cheguem a 12ª semana sem acompanhamento
Estimular uma busca ativa das
gestantes em todo o País. Essa é uma das diretrizes do Governo Federal no
Protocolo de Atenção à Saúde para a Microcefalia lançado, na última
segunda-feira (14), em Brasília. O objetivo é dar cobertura total para mulheres
em idade fértil que engravidem neste cenário de incertezas sobre os riscos do
zika vírus ao desenvolvimento do feto. Entre as ferramentas, o Ministério da
Saúde promete a aquisição de 10 milhões de testes rápidos de gestação, um
investimento de R$ 5 milhões. Em 2014, apenas 50% das 3 milhões de grávidas em
todo o País fizeram o pré-natal desde o início. É justamente esse
acompanhamento tardio que o Governo quer evitar.
“Essa captação das grávidas
deve acontecer desde o trabalho do agente de saúde. É preciso trazer essas
mulheres para o pré-natal antes da 12ª semana”, disse o secretário de Atenção à
Saúde , Alberto Beltrame. Esse período compreende o primeiro trimestre da
gravidez, época da formação do cérebro do bebê. Período no qual, segundo os
pesquisadores, pode haver um comprometimento maior pela microcefalia caso a mãe
seja infectada pelo zika. Os testes devem ser disponibilizados na atenção
básica de municípios que não tenham o exame nos próximos meses. Com a
identificação imediata da gravidez, a indicação é que o pré-natal comece de
imediato, evitando que as gestantes percam as consultas e os exames. Para tanto
será necessário um acompanhamento incisivo dos profissionais de saúde. Apesar
de não haver uma proibição expressa sobre as mulheres engravidarem, Beltrame
destacou que elas devem buscar orientação sobre os riscos da epidemia e as
possibilidades de métodos contraceptivos.
novos
botetins da microcefalia serão divulgados. Até o dia 8, eram 1,7 mil bebês
suspeitos da anomalia no País. Desses, 804 são do Estado. Pernambuco, que
tornou obrigatória também a notificação de gestante com manchas na pele
suspeita de zika, acompanha sete grávidas com esse perfil.
REPELENTES - A Anvisa se reuniu-se na última quarta-feira (16) com os fabricantes nacionais de repelente e com o Exército,
que também produz o produto para seus soldados em laboratórios militares. O
objetivo é conhecer a capacidade de produção nacional e os custos de operação
de distribuição gratuita.
Medição cefálica será
seriada
O
Ministério da Saúde também definiu os parâmetros para atestar a microcefalia
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