Anderson Lindoso assina carta aberta de apoio à criação da Lei Nacional de Emergência Cultural
Secretários estaduais e dirigentes de Cultura de todo o país divulgaram, na terça-feira (5), carta aberta em defesa da criação da Lei Nacional de Emergência Cultural. São medidas de proteção ao setor cultural com soluções imediatas a serem tomadas durante o período da pandemia mundial do coronavírus, no Brasil.
Para o secretário de Estado da Cultura, Anderson Lindoso, a lei é um instrumento da mais alta importância para socorrer um dos setores mais atingidos pela pandemia.
“Precisamos socorrer a cultura e toda os profissionais que fazem parte da cadeia produtiva. O setor cultural emprega mais de 5% da mão de obra do País, e vem enfrentando dificuldades sem precedentes gerando crise no turismo, nos equipamentos culturais, na produção de arte e cultura”, pontuou o secretário.
Leia a carta na íntegra.
Carta aberta de apoio à criação da Lei Nacional de Emergência Cultural
O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura manifesta total apoio à criação da Lei Nacional de Emergência Cultural, como um instrumento essencial para garantir proteção mínima necessária ao setor da cultura.
Os Projetos de Lei (PLs) em tramitação no Congresso Nacional dispõem sobre a concessão de benefícios emergenciais aos trabalhadores do setor e aos espaços e equipamentos culturais, a serem adotados durante o Estado de Emergência em Saúde Pública, de que trata a Lei Nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020.
Sendo assim, o Fórum vem hipotecar a votação de um PL, em caráter de urgência.
O setor cultural, em sua grandeza e diversidade, precisa ser assistido por políticas do tamanho da sua importância para a constituição da identidade brasileira. Neste contexto, se torna imperativo o descontingenciamento e a obrigatória execução do Fundo Nacional de Cultura, detentor dos recursos que serão acessados com o amparo da lei instituída, beneficiando a complexa rede que sustenta a Cultura Brasileira.
Os Estados, por nós aqui representados, cumprindo o seu papel no Pacto Federativo, devem se aliar a essa tarefa na execução das políticas, garantindo a capilaridade da distribuição dos recursos em todo território nacional.
Em um período onde a paralisação da economia criativa se apresenta como uma das mais longas entre diversos setores, cujos trabalhadores serão os últimos a terem condições de retomarem suas atividades, são imprescindíveis medidas de preservação e cuidado com aqueles que desempenham papel fundamental no desenvolvimento do nosso país.
Neste momento de grandes dificuldades proclamamos a união de todos e todas por uma causa comum, que é nobre e vital. Concluímos com o poeta Ezra Pound, que nos deixou esta mensagem, em 1934: “os artistas são a antena da raça.”
via DIEGO EMIR
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