Após repercutida reunião que colocou dois pré-candidatos ao governo do Maranhão e o representante de um deles frente a frente, na semana passada, especulações de que a oposição pode estar caminhando para fechar uma chamada terceira via passaram a ser levantadas.
Na mesa da semana passada, uma das propostas teria sido pelo nome do senador Roberto Rocha (sem partido) ao governo, que está conversando com o presidente do PL, deputado federal Josimar de Maranhãozinho, e o do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr (PSD), para o Senado. Já o deputado federal Edilázio Júnior sugeriu o contrário: uma alternativa com Holandinha na cabeça de chapa.
Seria o início de um acordo para um candidato único de oposição, mas que não chegou a ser firmado. Não teve martelo batido. Um dos impasses está relacionado, justamente, com o presidente estadual do PL, que também é pré-candidato ao governo e já disse que não quer abrir mão de ser o nome majoritário.
Com nomes já bem colocados na disputa pelo Palácio dos Leões, a eleição no Maranhão já mostra que será de grandes debates, embates e polêmicas.
Até o momento, o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) são os que mais se sobressaem nas discussões, embates, chamam para si as atenções e têm dado, literalmente, a cara para tudo. Muito diferente de como se apresenta, por exemplo, Edivaldo Jr que vem se retraindo da cena política.
A terceira via com Roberto Rocha na cabeça de chapa esbarraria nas pretensões do próprio senador de querer, não apenas ser majoritário numa eventual chapa única de oposição, mas também o comando do PL, partido onde está abrigado hoje o presidente da República, Jair Bolsonaro, seu maior aliado.
Um impasse gigantesco para os prazos eleitorais de janela partidária e federações que começam a chegar antes das definições sobre as chapas que realmente irão disputar as eleições.
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