O senador Weverton Rocha (PDT), em entrevista a uma emissora de rádio local, voltou a reafirmar sua pré-candidatura ao governo do Estado para estas eleições. “Foguete não dá ré”, disparou o pedetista, acrescentando que está preparado para a função à frente do comando estadual e que não rachou a base de aliados do governador Flávio Dino (PSB). Ele enumerou ainda algumas ações que promoverá, caso seja eleito governador.
“Esse projeto não é caranguejo. Ele é para frente. Tem um olhar, um pensamento. Não é a todo custo, nem de qualquer jeito. Há uma responsabilidade construída nessa campanha e tenho convicção de que poderemos ajudar muito no debate político do estado. Podemos ter divergências, olhares diferentes, mas sempre temos honestidade de propósitos com a relação ao que queremos construir”, apontou o senador.
Weverton disse não ter permanecido ao lado de Dino por questões de diferenças políticas, mas reconheceu que o apoio do socialista foi importante para sua vitória ao Senado. “A grande vitória foi construída com ele. Se tivesse um terceiro turno, eu apoiaria ele. Ele liderou o grupo, o nosso partido e os outros que nos acompanharam. E toda essa articulação que temos feito antes da eleição foi sucesso dessa articulação que ele comandou. Tenho orgulho de ter feito parte do grupo ao qual temos lealdade”, disse.
Ele voltou a elogiar o governador e reforçou seu apoio à pré-candidatura dele ao Senado. “O carinho e o respeito que tem o Flávio é muito importante ser externado, como fiz e faço. Imagine seguir um caminho que não me convenceu e ainda termos que convencer a população. Não tenho nada contra o Carlos Brandão, mas ele não é do nosso campo político. Éramos da mesma aliança. Ao Senado, nossa vontade é acompanhar o Flávio. Mas, a política é dinâmica. Lá na frente pode não haver espaço ou ambiente para uma aliança e, então, veremos o melhor caminho a seguir”, explicou.
Falou ainda sobre as várias notícias falsas envolvendo seu nome e disparadas em massa nas redes sociais. A situação motivou um pedido de investigação na Polícia Federal, solicitado pelo senador, nesta segunda-feira (21). “O nosso maior desafio vai ser enfrentar as fake news, porque sabemos a forma como é feita. Além de ser rasteira e baixa, é justamente para tentar fazer com que a gente saia do principal debate, que é a forma de fazer o Maranhão produzir. Querem me tirar da eleição, porque sabem a força da nossa militância ”, disparou.
Enumerando medidas de uma possível gestão no governo, Weverton prometeu que irá rever a lei do gás natural no estado, organizando um contrato com melhor índice para o estado; da mesma forma, revisar as alíquotas pagas pelos pequenos empreendimentos; mais cursos técnicos com estímulo ao negócio, aos estudantes; e sobre o potencial turístico do Maranhão, prometendo investimentos para o setor, a exemplo da busca por voos regionais. “Precisamos dar as condições para que as cadeias produtivas se desenvolvam”, apontou.
Citou ainda visitas que fará a instituições de ensino e saúde no Maranhão, previstas para quinta-feira (24), retomando a agenda de pré-campanha.
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