segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Quadrilha que fraudava vestibular no Maranhão é presa



Os métodos utilizados eram muito inteligentes, uma modalidade diferenciada nunca constatada em investigação do tipo. A quadrilha também usava tecnologia de ponta para obterem êxitos na prática criminosa.

A Polícia Federal desarticulou, na última sexta-feira (27), uma quadrilha especializada em fraudar vestibular de medicina com atuação no Maranhão.
A operação foi denominada Gabaritando e foi deflagrada em todo o Brasil. Até o momento duas pessoas foram presas no Tocantins e três em Brasília.
De acordo com as investigações da PF, a organização criminosa vem agindo há muito tempo burlando os certames. O grupo já agiu em pelo menos oito estados: Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia e no Distrito Federal.
A operação que foi denominada “Gabaritando”, exigiu por parte da corporação um trabalho minucioso e de muita cautela para chegar aos envolvidos. Os integrantes utilizam o o codinome “Lima Leão” para suas identificações, e se comunicavam apenas por meio de aplicativos de mensagens que eram apagadas automaticamente depois de lidas.
Os métodos utilizados eram muito inteligentes, uma modalidade diferenciada nunca constatada em investigação do tipo. A quadrilha também usava tecnologia de ponta para obterem êxitos na prática criminosa.
As vagas eram negociadas com funcionários pertencentes aos quadros das universidades investigadas.Em muitos estados ainda não foram identificadas todas as pessoas que se beneficiaram com o esquema, que ultrapassa 60 pessoas.
A PF agora está agindo na etapa de investigação que irá identificar os candidatos que foram aprovados nos vestibulares para serem expulsos das instituições.
No Maranhão, o relatório é bombástico envolvendo vários alunos que cursam medicina sem nunca terem sequer passado em provas. Há uma gravação capturada onde um prefeito do Maranhão é flagrado negociando uma vaga para seu filho.
O desenrolar das investigações deverá atingir vários filhos de figurões, uns já até formados.
Neto Ferreira

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