No primeiro semestre do ano foram feitas 2.624 mil denúncias de violência contra a mulher
Números levam em conta os casos registrados pela Delegacia Especial da Mulher
Renato Costa/Imparcial
A Delegacia Especial da Mulher (DEM) registrou no primeiro semestre desse ano, 2.624 mil denúncias de violências contra a mulher na capital. Segundo os dados disponibilizados pela delegacia, em média 15 casos de violência envolvendo questão de gênero são registrados por dia em São Luís. O número já equivale a mais da metade do registrado em todo o ano passado que foi de 4.112 casos notificados.
Os dados tratam apenas das denúncias realizadas junto a delegacia, não estão acrescentadas as estatísticas de outros órgãos de defesa da mulher em situação de violência, por isso os números reais podem ser superiores aos divulgados. Ainda segundo a DEM foram requeridas este ano 1.300 medidas protetivas à Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
Os tipos de agressões mais praticadas este ano foram ameaça e lesão corporal e os bairros em que concentraram o maior número de ocorrências são: Centro, Maracanã, Anjo da Guarda e Liberdade.
Para a Secretária de Estado da Mulher, Catharina Bacelar, ainda existe dificuldade na coleta do número de denuncias e que esses levantamentos podem não condizer com a realidade. “Nenhum estado possui precisamente o número de denuncias e de casos de violência contra a mulher. Por que existe uma rede de atendimento à mulher e esses pontos agem muitas vezes de forma isolada. Por exemplo, a mulher pode ir ao hospital no caso de uma agressão física, ou em uma delegacia, ou ainda na vara especializada de atendimento à mulher e cada serviço desses vai ter a suas estatísticas e muitas vezes pode ser contada a mesma mulher duas vezes, caso ela compareça em mais de um órgão”.
A expectativa é que esse quadro mude com a informatização e integração desses órgãos através da internet, para que o atendimento à mulher seja mais eficaz e para que a coleta de dados sobre as denuncias e casos de agressão sejam confiáveis. “Eu resolvi informatizar a rede metropolitana de atendimento a mulher em situação de violência para dar uma assistência integrada, para que as entidades e órgãos que trabalhem na defesa consigam agir de forma mais coordenada e direta”, explicou Catharina Bacelar.
O sistema já está em operação e será instalado em delegacias e outras instituições que trabalhem com o combate à violência de gênero.
No primeiro semestre do ano foram feitas 2.624 mil denúncias de violência contra a mulher
Números levam em conta os casos registrados pela Delegacia Especial da Mulher
Renato Costa/Imparcial
A Delegacia Especial da Mulher (DEM) registrou no primeiro semestre desse ano, 2.624 mil denúncias de violências contra a mulher na capital. Segundo os dados disponibilizados pela delegacia, em média 15 casos de violência envolvendo questão de gênero são registrados por dia em São Luís. O número já equivale a mais da metade do registrado em todo o ano passado que foi de 4.112 casos notificados.
Os dados tratam apenas das denúncias realizadas junto a delegacia, não estão acrescentadas as estatísticas de outros órgãos de defesa da mulher em situação de violência, por isso os números reais podem ser superiores aos divulgados. Ainda segundo a DEM foram requeridas este ano 1.300 medidas protetivas à Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
Os tipos de agressões mais praticadas este ano foram ameaça e lesão corporal e os bairros em que concentraram o maior número de ocorrências são: Centro, Maracanã, Anjo da Guarda e Liberdade.
Para a Secretária de Estado da Mulher, Catharina Bacelar, ainda existe dificuldade na coleta do número de denuncias e que esses levantamentos podem não condizer com a realidade. “Nenhum estado possui precisamente o número de denuncias e de casos de violência contra a mulher. Por que existe uma rede de atendimento à mulher e esses pontos agem muitas vezes de forma isolada. Por exemplo, a mulher pode ir ao hospital no caso de uma agressão física, ou em uma delegacia, ou ainda na vara especializada de atendimento à mulher e cada serviço desses vai ter a suas estatísticas e muitas vezes pode ser contada a mesma mulher duas vezes, caso ela compareça em mais de um órgão”.
A expectativa é que esse quadro mude com a informatização e integração desses órgãos através da internet, para que o atendimento à mulher seja mais eficaz e para que a coleta de dados sobre as denuncias e casos de agressão sejam confiáveis. “Eu resolvi informatizar a rede metropolitana de atendimento a mulher em situação de violência para dar uma assistência integrada, para que as entidades e órgãos que trabalhem na defesa consigam agir de forma mais coordenada e direta”, explicou Catharina Bacelar.
O sistema já está em operação e será instalado em delegacias e outras instituições que trabalhem com o combate à violência de gênero.
Os dados tratam apenas das denúncias realizadas junto a delegacia, não estão acrescentadas as estatísticas de outros órgãos de defesa da mulher em situação de violência, por isso os números reais podem ser superiores aos divulgados. Ainda segundo a DEM foram requeridas este ano 1.300 medidas protetivas à Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
Os tipos de agressões mais praticadas este ano foram ameaça e lesão corporal e os bairros em que concentraram o maior número de ocorrências são: Centro, Maracanã, Anjo da Guarda e Liberdade.
Para a Secretária de Estado da Mulher, Catharina Bacelar, ainda existe dificuldade na coleta do número de denuncias e que esses levantamentos podem não condizer com a realidade. “Nenhum estado possui precisamente o número de denuncias e de casos de violência contra a mulher. Por que existe uma rede de atendimento à mulher e esses pontos agem muitas vezes de forma isolada. Por exemplo, a mulher pode ir ao hospital no caso de uma agressão física, ou em uma delegacia, ou ainda na vara especializada de atendimento à mulher e cada serviço desses vai ter a suas estatísticas e muitas vezes pode ser contada a mesma mulher duas vezes, caso ela compareça em mais de um órgão”.
A expectativa é que esse quadro mude com a informatização e integração desses órgãos através da internet, para que o atendimento à mulher seja mais eficaz e para que a coleta de dados sobre as denuncias e casos de agressão sejam confiáveis. “Eu resolvi informatizar a rede metropolitana de atendimento a mulher em situação de violência para dar uma assistência integrada, para que as entidades e órgãos que trabalhem na defesa consigam agir de forma mais coordenada e direta”, explicou Catharina Bacelar.
O sistema já está em operação e será instalado em delegacias e outras instituições que trabalhem com o combate à violência de gênero.
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